12/12/2016

A partir de 1º de janeiro de 2017, as empresas optantes pelo regime do Simples com mais de três funcionários deverão utilizar o certificado digital para envio de informações trabalhistas, fiscais e previdenciárias ao governo.

A mudança vai afetar 657 mil empresas brasileiras, conforme levantamento do Comitê Gestor do Simples Nacional, e compõe a última fase do cronograma de expansão da exigência.

Entre dezembro de 2015 e julho deste ano, a nova norma passou a valer para as empresas com mais de 10, oito e cinco funcionários.

Fonte: Destaques Empresariais

12/12/2016

O governo Temer deve anunciar nesta semana um pacote com medidas microeconômicas para estimular o setor empresarial.

As ações visam dar mais flexibilidade ao mercado de trabalho e injetar mais recursos na economia, entre outros pontos antecipados pelo jornal Valor Econômico.

Uma das prioridades seria a regulamentação da chamada jornada de trabalho intermitente, que permite remunerar o trabalhador pelas horas trabalhadas ou pela sua produtividade.

Essa medida vem sendo debatida no âmbito da reforma trabalhista. É tida por especialistas como uma importante medida de estímulo à geração de empregos.
Para José Pastore, especialista em relações do trabalho, a prática tem potencial para reduzir a informalidade nos contratos temporários.

“Quando se contrata para um evento rápido, uma feira de algum setor, por exemplo, é normal que seja tudo feito na informalidade. A jornada intermitente pode trazer segurança jurídica para quem contrata e para o contratado”, diz Pastore.

A medida, que deve ser anunciada pelo governo, também é bem vista por Marcel Solimeo, economista-chefe da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
Segundo ele, a jornada intermitente flexibiliza o mercado de trabalho. “Fica mais fácil adequar esse modelo às necessidades dos trabalhadores e empregadores. Ele acompanha a evolução do mercado, que não pode ser refém de leis feitas lá na década de 1940 (A CLT é de 1943) ”, diz Solimeo.

Entre os pontos pinçados da reforma trabalhista, que pode ser anunciado no pacote de medidas microeconômicas, também pode estar a prevalência do negociado sobre o legislado. A ideia é aumentar a força dos acordos coletivos, que suplantariam a CLT.

O Valor Econômico informa ainda que o governo deve incluir no pacote a possibilidade de o trabalhador sacar o FGTS para quitar dívidas com bancos.
Solimeo diz que essa medida injetaria mais recursos na economia, podendo até estimular o consumo, mas ele faz algumas ressalvas.

Segundo o economista-chefe da ACSP, esse uso proposto ao recurso desvirtuaria ainda mais o objetivo do Fundo de Garantia, que é a formação de poupança.

“No curto prazo pode ser algo importante para quem está endividado, mas como fica a geração de poupança em um período maior? ”, questiona Solimeo.
Entre os anúncios também devem despontar medidas que tornem o custo das obrigações acessórias mais brando.

Além do próprio custo dos tributos, a burocracia para pagá-los tem um preço, que envolve as horas contratadas de escritórios e profissionais contábeis e os custos relacionados a multas por erros decorrentes da complexidade tributária.

Também estariam sendo estudadas medidas para reduzir o prazo a fim de que o comércio receba os pagamentos de vendas feitas com cartões de crédito, garantindo capital de giro a essas empresas.

A equipe econômica ainda está debatendo com parlamentares a condução dessas medidas de estímulo ao setor empresarial.

Mas, nos últimos dias, por causa das delações de executivos da Odebrecht, que comprometem integrantes do governo Temer e da sua base aliada no Congresso, o Palácio do Planalto deve antecipar o pacote.

Fonte: Diário do Comércio

5/12/2016

Já faz tempo que o QI deixou de ser a melhor medida para avaliar as capacidades de um indivíduo. Graças a pesquisas sobre a inteligência emocional, catapultadas pelo trabalho do psicólogo Daniel Goleman, sabemos que entender as nossas emoções e as dos outros é fundamental para ter sucesso na vida pessoal e profissional.

Quando o assunto é a sobrevivência e crescimento de um negócio, os empreendedores precisam não apenas de conhecimentos técnicos, mas saber lidar com pessoas e com emoções. Hoje, nenhum empreendedor sobrevive sem isso.

Todo empreendedor que já passou ou pretende passar daquela fase em que faz tudo sozinho terá que administrar um time. Todo empreendedor terá clientes que demandam uma série de habilidades que vão além de uma expertise específica, como relacionamento e entendimento de cenário. No fundo, tudo isso são habilidades não cognitivas, que costumamos chamar de inteligência emocional.

A boa notícia é que, como quase tudo em nossa vida, a inteligência emocional pode ser praticada e cultivada. Não é fácil mudar nossa maneira de agir e de reagir, mas não é uma missão impossível.

A inteligência emocional tem cinco componentes: autoconhecimento, autocontrole, motivação, empatia e habilidades sociais.

1. Comece com o autoconhecimento

Para mim, o aspecto mais importante é o autoconhecimento. É o primeiro passo para melhorar. Muita gente me pergunta: mas como desenvolvo o autoconhecimento? Há desde as dicas tradicionais, como ter um coach ou um terapeuta e ter um olhar atento para si mesmo, mas também há tarefas práticas e de curto prazo que você pode realizar para se conhecer melhor.
Uma delas é convidar três ou quatro pessoas próximas a você para descobrir sobre seus pontos fracos e fortes. Pergunte a elas: você me chamaria para ajudá-lo a resolver que tipo de problema? E em que situação você jamais lembraria de mim para ajudá-lo a resolver?
Talvez elas digam que você seria ótimo para resolver um conflito entre pessoas. Por outro lado, podem lhe dizer que jamais te chamariam para organizar um fluxo de trabalho. Esse feedback pode ser um ótimo ponto de partida para começar a entender onde as pessoas mais (e menos) enxergam seu potencial.
Outra alternativa é fazer um inventário comportamental. Existem várias ferramentas de diagnóstico de personalidade. Elas podem dizer muito sobre um indivíduo e dar informações como: você é atento ao detalhe? Dá espaço para o outro? Gosta de construir junto? É centralizador?

2. Identifique características que você precisa desenvolver e pratique o autocontrole

Uma vez que você começa a perceber as características com as quais você tem mais dificuldade, pode decidir desenvolvê-las. E decidir é uma das palavras chaves no processo de trabalhar a sua inteligência emocional.
Para que haja mudança, é preciso que a pessoa tenha uma vontade genuína de mudar e esteja disposta a praticar novos hábitos. A mudança precisa fazer sentido, seja porque você se incomoda com a maneira como se comporta hoje ou porque realizar melhor o seu trabalho exige o desenvolvimento de outras habilidades. Qual é o seu incentivo para investir tempo e energia nisso?
Para melhorar cada um dos aspectos da inteligência emocional, depois de incentivo, é necessário praticar.
Por exemplo, se você percebe ou é alertado por alguém que tende a interagir pouco com as pessoas porque está sempre olhando o celular, tenha como meta diminuir esse hábito. Da próxima vez que estiver em reunião ou almoçando com o time, deixe o telefone fora do alcance. Dedique sua atenção ao outro. Fazer com que seu cérebro resista ao impulso de pegar o telefone e checar as mensagens é um enorme esforço. Mas vigiar suas atitudes e forçar uma mudança fará com que, em alguns meses, um novo hábito seja criado.
Segundo Daniel Goleman, que citou o exemplo do celular em um de seus artigos, outra ótima forma de praticar é fazer ensaios mentais. Atletas olímpicos, por exemplos, treinam seus movimentos em pensamento, não apenas na hora do treino. Vale também usar bons exemplos. Como uma pessoa que é excelente nessa habilidade que estou querendo melhorar se comportaria nessa situação? Pense nela antes de agir.

3. Valorize seus pontos fortes e saiba delegar

Conheça e valorize seus pontos fortes, aquelas características que você apresenta naturalmente. São elas que serão o seu diferencial como pessoa ou profissional. Ninguém consegue ser bom em tudo ou mudar completamente sua maneira de ser. Conhecer suas facilidades faz com que você saiba quais funções pode desempenhar sem precisar delegar.
Eu, por exemplo, vejo como meus pontos fortes a comunicação, a criatividade e a paixão por pessoas. Sei que me desenvolvo muito mais vivendo experiências em ambientes diversos do que passando horas lendo livros teóricos.
Porém, tenho que me esforçar para organizar meus pensamentos e para cumprir minha agenda de compromissos. Como essas características são fundamentais para o sucesso do meu negócio, não posso delegá-las. Ao mesmo tempo, tenho dificuldade de cuidar de rotinas e controles operacionais, mas essas funções eu posso delegar. Assim, trouxe pessoas para o time que fazem isso de maneira brilhante.
Ninguém é super-homem ou super-mulher. Sabendo disso, cerque-se de pessoas que possuam habilidades que lhe faltam, para que você aprenda com elas e para que lhe complementem no dia a dia. Um empreendedor não pode achar que, sozinho, vai resolver todos os problemas da empresa.

4. Para criar empatia, evite a falsidade

Também não adianta tentar enganar a sua essência como pessoa. É preciso encontrar caminhos para o controle e a empatia, por exemplo, com os quais você esteja confortável.
Por exemplo, alguém mais tímido não será da noite para o dia uma pessoa que com o olhar já se conecta com alguém, que dá um sorriso largo e já começa a conversar. Se a timidez incomoda, ela pode procurar um curso de teatro, aprendendo a se relacionar através da representação. Ou, na hora de fazer networking, se é difícil se conectar pessoalmente, por que não tentar um primeiro contato via e-mail, LinkedIn ou através de um amigo em comum?

5. Peça feedback para continuar o ciclo virtuoso

Para garantir que você está melhorando e continuar o processo de autoconhecimento, busque feedback. Isso lhe permitirá entender como outros enxergam o processo de mudança e te motivará a encontrar novos pontos para melhorar. Sabemos que, no caso dos empreendedores, motivação para fazer cada dia melhor é o que não falta!

Fonte: Exame.com

5/12/2016

Após dois dias de reunião o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu reduzir a taxa básica de juros. A Selic teve queda de 0,25%, passando de 14% para 13,75% ao ano.

Foi o segundo mês consecutivo de redução da Selic. Em outubro, a taxa teve corte de 0,25 ponto percentual, chegando ao patamar de 14% ao ano. Na data, a redução foi aprovada por unanimidade pelo Copom. O resultado da reunião confirmou as expectativas do mercado, que já projetava a queda.

“Avaliamos que a evolução do cenário doméstico foi favorável para uma aceleração do ciclo de corte de juros. Em primeiro lugar, a aprovação das medidas de ajuste fiscal avançou de forma relevante. Em segundo, os dados de atividade continuaram fracos, não sugerindo reversão dos resultados negativos de agosto. A perspectiva de uma recessão ainda mais intensa diminui os riscos inflacionários. Em terceiro lugar, a inflação deve seguir bem-comportada em seus diversos componentes, ainda que o subgrupo de serviços - cuja inflação já recuou significativamente este ano - não tenha recuado adicionalmente”, disse o Itaú Unibanco por meio de nota.

Inflação

No Relatório de Inflação, divulgado no fim de setembro pelo Banco Central, a autoridade monetária estima que o IPCA encerre 2016 em 7,3%. O mercado financeiro já estima um índice menor. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central, a inflação oficial fechará o ano em 6,8%.

A taxa

A Selic é a ferramenta usada pelo Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, que é medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Oficialmente, o Conselho Monetário Nacional estabelece meta de inflação em 4,5%, com margem de tolerância de 2 pontos, podendo chegar a 6,5%. A perspectiva dos analistas de mercado é que este ano a inflação oficial fique em 6,5% e em 2017 ela fique pouco acima do teto da meta, em 4,93%.

Fonte: IG - Economia

5/12/2016

Informamos a todos os nossos clientes que entraremos em Férias Coletivas a partir do dia 22/12/2016, retornando as atividades normais no dia 03/01/2017.

Desejamos a todos boas festas e um ótimo Ano Novo!

5/12/2016

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público aprovou o Projeto de Lei (PL) nº 4.304/16, que isenta do Imposto de Renda (IR) o adicional de férias pago ao trabalhador. A proposta foi apresentada pelo deputado Vicentinho Júnior (PSB-TO).

Garantido pela Constituição Federal, o benefício assegura o gozo de férias anuais com, pelo menos, remuneração de um terço superior ao salário normal (1/3 constitucional).

Sobre o assunto, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) adotou a tese de que o adicional de férias gera acréscimo patrimonial e, por isso, integra a base de cálculo do IR. A jurisprudência sobre a incidência do IR sobre o adicional de férias orienta as decisões da Justiça de primeira e segunda instância.

O parecer do relator, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), foi favorável à proposta. Segundo ele, o adicional de férias tem por finalidade proporcionar ao trabalhador o adequado gozo de suas férias, inclusive com a ampliação de suas possibilidades de lazer.

"A isenção de Imposto de Renda, uma vez que garante o recebimento integral da parcela pelo trabalhador, maximiza o potencial de alcance da finalidade do terço de férias", disse.

A proposta será analisada, de forma conclusiva, pelas comissões de Finanças e Tributação (inclusive quanto ao mérito); e de Constituição, Justiça e Cidadania.

Fonte: Jornal do Comércio

28/11/2016

Quando vamos sair de férias do trabalho, raramente pensamos como as coisas estarão quando retornamos às atividades. No entanto, imagine o quão desagradável será encontrar assuntos pendentes e situações que poderiam ter sido resolvidas previamente.

Para que você não tenha transtornos na sua volta, sugiro algumas dicas para deixar suas tarefas em ordem e ter um retorno muito mais agradável. E, claro, bem menos estressante!

1. Faça uma faxina nas gavetas

Tire tudo de dentro das gavetas e jogue fora os papéis que não têm mais utilidade, as canetas estragadas, etc. Arquive os documentos importantes e separe o que ficará pendente para a volta. Se você costuma guardar lanches, não se esqueça de levá-los para casa, evitando que percam a validade.

2. Resolva os assuntos pendentes

Isso inclui, especialmente, os e-mails que estão sem resposta. Esvazie sua caixa de entrada. Aproveite e ative a resposta automática do e-mail comunicando o período em que ficará fora e os contatos do seu(s) substituto(s).

3. Oriente seu(s) substituto(s) sobre como desenvolver as atividades

Crie um roteiro explicativo sobre suas tarefas. Isso facilitará muito para a pessoa que ficará no seu lugar. Deixe anotado também contatos importantes com quem você fala no dia a dia, caso ela precise entrar em contato.

4. Anote todas as suas senhas (e guarde em um local seguro)

Pode parecer bobagem, mas muitas pessoas não se lembram das senhas de acesso ao computador, rede e e-mails quando retornam das férias. É bom sempre tê-las anotadas.

5. Faça um backup dos arquivos do seu computador

Pode ser que a pessoa que te substitua, sem querer, apague algum arquivo. Por isso, tenha seguro seus documentos para que não perca nada importante.

Assim, com organização, você sairá mais tranquila para as férias e terá um retorno mais tranquilo ao trabalho

Fonte: Administradores

28/11/2016

Em tempos de crise, muitas micro e pequenas empresas procuram por crédito facilitado, seja para modernizar equipamentos, aumentar o poder de barganha com os clientes ou até mesmo trocar o mobiliário da empresa. Mas especialistas do Sebrae alertam que agir por impulso na hora de financiar dívidas ou pegar um empréstimo pode colocar em risco a saúde financeira do negócio. Para evitar problemas é fundamental que o empreendedor entenda os momentos apropriados para adquirir crédito, as opções pelo mercado e, principalmente, saber o quanto gasta e quanto ganha.

Para esclarecer essas e outras dúvidas, o analista da Unidade de Acesso a Serviços Financeiros do Sebrae Minas, José Márcio Martins, explica o que fazer nesses momentos e dá dicas para quem não quer ficar no vermelho. O que é necessário saber antes de buscar crédito nas instituições financeiras? Esta é uma pergunta muito interessante e que poucos empreendedores levam em consideração quando pensam em solicitar um empréstimo ou financiamento.

O primeiro ponto, muito importante, é entender que o crédito viabiliza oportunidades, não as crias. Além disso, o empréstimo precisa ser pago, senão a dívida cresce e torna-se um problema grave. O fundamental é ter planejamento tanto na abertura ou expansão do negócio, para identificar e administrar os riscos do empreendimento e a capacidade de pagamento do empréstimo ou financiamento.

Por isso, o recurso adquirido deve sempre ser utilizado para a finalidade original: capital de giro, investimento fixo ou misto. Muitas vezes a necessidade de capital de giro vem da má gestão e da falta de planejamento entre as contas a pagar e a receber. É importante estar atento, pois as instituições financeiras vão solicitar uma parcela de recursos próprios do empreendedor para compor o empréstimo. Elas também oferecem pacotes de produtos e serviços, como a compra de seguros, que não podem estar condicionados à concessão do empréstimo.

Em que situações é recomendável adquirir crédito? A necessidade de captar um recurso financeiro deve estar ligada, principalmente, a uma oportunidade de negócio, um lançamento de produto ou serviço, algo que produza um crescimento da empresa.

Quais os cuidados para quem precisa recorrer ao crédito neste momento de retração econômica?

- Analise suas necessidades; - Calcule seus lucros;

- Escolha a linha certa de crédito;

- Tenha cuidado com os custos escondidos;

- Pesquise taxas;

- Prepare a papelada;

- Justifique o motivo do empréstimo;

- Separe as contas do negócio das despesas pessoais;

- Cuidado com as operações casadas;

- Previna-se para as emergências.


Quais as diferenças entre empréstimo e financiamento? Normalmente, os tomadores de recursos não fazem está diferenciação. Empréstimo está associado a recursos com prazos menores de pagamento e maior facilidade de solicitação. Um exemplo são os recursos (linhas de crédito) destinados a capital de giro, que mesmo exigindo carência têm prazos reduzidos e, principalmente, taxas de juros maiores. Já no caso de financiamento, os recursos são para aquisição de máquinas, equipamentos ou até mesmo para reformas e melhorias na infraestrutura. Geralmente têm taxas de juros menores, prazos de pagamento maiores e com carências mais estendidas.

Fonte: Sebrae – PR

28/11/2016

A Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo informa que a partir de janeiro de 2017 os aplicativos gratuitos para emissão da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e do Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) serão descontinuados.

Com a gradual adesão das empresas aos sistemas de documentos eletrônicos, o Fisco Paulista verificou que a maioria dos contribuintes deixou de utilizar o emissor gratuito e optou por soluções próprias, incorporadas ou personalizadas a seus sistemas internos. No mercado há muitas opções de emissores, alguns deles com uma versão básica gratuita.

Os emissores gratuitos são oferecidos pela Secretaria da Fazenda aos contribuintes desde 2006, quando teve início o processo de informatização dos documentos fiscais e sua transmissão via internet com o objetivo de massificação do seu uso. Apesar dos investimentos realizados, recente levantamento da Secretaria da Fazenda aponta que o total de NF-e’s geradas por empresas que optaram por emissores próprios somam 92,2%. No caso do CT-e, o número é ainda maior: 96,3% dos documentos são gerados por emissores próprios.

Os contribuintes que tentarem realizar o download dos emissores de NF-e e CT-e receberão a informação sobre a descontinuidade do uso dos aplicativos gratuitos. A partir de 1º de janeiro de 2017 não será mais possível fazer o download dos emissores.

A Secretaria da Fazenda recomenda que os usuários que já tenham o aplicativo instalado, façam a migração para soluções próprias antes que a introdução de novas regras de validação da NF-e e do CT-e impeçam o seu correto funcionamento.

21/11/2016

Quando falamos em branding, estamos nos referindo ao planejamento estratégico da marca de uma empresa, produtos, serviços, etc., tanto de curto quanto de longo prazo. E em tempos de economia instável, um planejamento adequado é fundamental para que haja uma troca precisa e eficaz com o mercado.

O planejamento estratégico de marca é essencial para que a empresa não perca seu rumo, comunicando de forma clara de onde veio e para onde pretende ir. Ele cria e mantém o “Norte” que vai direcionar decisões de diversos departamentos, tornando a sua mensagem alinhada e coesa. Através da criação de um cronograma com uma série de ações, é possível programar e canalizar esforços com uma mensagem forte, relevante e única — muitas vezes também chamada de posicionamento ou promessa da marca — que destaque o negócio dos demais.

Crises trazem momentos difíceis, tanto para as marcas quanto para os consumidores. Enquanto gestores lutam para redistribuir verbas e cortar gastos, consumidores tornam-se ainda mais críticos e conscientes sobre como gastar seu dinheiro e sobre a responsabilidade das marcas em tornar suas vidas melhores.

Um trabalho sólido de consultoria respaldado por dados de mercado traz um conhecimento aprofundado sobre hábitos do público, tendências de comportamento, mercado, além de uma análise sobre concorrentes e a própria empresa, levando a um posicionamento assertivo que diminui (e muito) custos e riscos.

Um planejamento específico e adequado faz com que marcas e líderes entreguem produtos e serviços que verdadeiramente dialoguem com os novos valores e expectativas do consumidor, preparando seu negócio não só para o presente, mas também para o futuro.

Fonte: Administradores

21/11/2016

Novo líder do governo no Congresso, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) disse contar, com a finalização do texto-base da proposta destinada a reabrir o programa de repatriação de recursos mantidos irregularmente por brasileiros no exterior. Sobre o projeto em discussão no Senado (PLS 405/2016), que tramita na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), Jucá disse que a intenção da base do governo é que os senadores possam “discutir e se preparar” para a votação na próxima semana.

O projeto, de autoria do presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), passou a tramitar com urgência e deve ser votado diretamente em Plenário, nesta terça-feira (22). Jucá observou que a proposta vem sendo também discutida com o Ministério da Fazenda e com a Advocacia Geral da União (AGU), num esforço para aperfeiçoar as regras de repatriação anteriores, com o objetivo “dar consistência e segurança jurídica” aos declarantes.

Líder do governo

A repatriação de recursos foi um dos temas da entrevista, o senador assumiu oficialmente a função de novo líder do governo no Congresso. Para o relator, a reabertura do programa de repatriação é uma medida importante para a economia. Dessa vez, a previsão é de que a multa a ser cobrada dos declarantes seja elevada de 15% para 17,5% sobre os valores informados.
— Nós queremos ampliar a arrecadação e viabilizar esses ativos, para que fiquem regulares no Brasil. Isso é muito importante para a economia — afirmou.

Jucá afirmou que políticos continuarão proibidos de trazer de volta recursos que por ventura estejam no exterior, e que as discussões visam apenas liberar ativos de parentes, desde que fique comprovada a origem. Segundo ele, se o parente possuir uma atividade econômica em separado, não há razão para que seja penalizado.

— Tenho dito que a Receita Federal e o Banco Central têm todas as condições de acompanhar esses ativos e verificar a origem. Por isso, estamos fazendo essa discussão técnica — ponderou.

Multas

O líder comentou ainda a disputa aberta por estados e municípios, que reivindicam parte do montante das multas geradas na primeira fase da repatriação. Por meio de ação apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF), os estados conseguiram uma decisão liminar. Segundo Jucá, a questão está sendo discutida com a Advocacia Geral da União, a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e o Ministério da Fazenda, com a intenção de evitar mais um passivo na Justiça.

— A gente sabe da situação difícil que estados e municípios estão vivendo e, portanto, o governo está sensível a buscar uma solução não só nessa questão da multa. O presidente Michel Temer tem reiterado a preocupação do governo federal com estados e municípios com a busca de soluções que possam minorar as dificuldades — afirmou.

Prioridades

Como líder do governo, Jucá disse que se empenhará pela aprovação das propostas que ajudem na recuperação da economia do país e também restaurar a segurança jurídica perdida, a seu ver “um dos males que o PT fez ao país”. Garantiu ainda que o Orçamento de 2017 será aprovado ainda este ano, elogiando o trabalho do relator, senador Eduardo Braga (PMDB-AM). Observou que os líderes aprovaram calendário, no qual a votação final no Congresso está marcada para 14 de dezembro.

— É claro que tem o andamento da Comissão do Orçamento e vão existir muitos debates, muitas discussões, mas é muito importante que o Brasil possa iniciar o ano de 2017 com o orçamento pleno, bem feito, caracterizando a busca de um equilíbrio fiscal — afirmou.

‘Sem constrangimentos’

O senador, que já desempenhou a função de líder em outros governos, ressaltou ainda que aceitou voltar ao cargo, a convite do presidente Michel Temer, sem “constrangimentos”, inclusive em meio a apelos de congressistas para que reassumisse o comando do Ministério do Planejamento. A resposta foi dada após ser lembrado do episódio de seu afastamento da equipe de ministros de Temer.

Jucá deixou a pasta após divulgação de gravações em que falava sobre “estancar essa sangria”, suposta referência a pacto para deter as investigações da Lava Jato. Ele enfatizou que não foi demitido, e que se afastou apenas para evitar “discussões” que atrapalhassem o novo governo.

— Por isso, pedi para sair, e pedi também ao Ministério Público e ao Supremo [Tribunal Federal] se havia algum tipo de irregularidade ou obstacularização à Lava Jato da minha parte. Até hoje isso não foi respondido, mas nós continuamos cobrando, e eu tenho paciência para aguardar a resposta — declarou Jucá.

Fonte: Revista Dedução

21/11/2016

No final de setembro deste ano, 668.440 empresas do Simples foram notificadas pela Receita Federal. Resumindo, 13,5% das empresas do sistema, praticamente uma em cada sete, estão ameaçadas de exclusão a partir de janeiro de 2017. Para uma inflação calculada pelo IGP-M em 85% nos últimos nove anos (de agosto de 2007 até agosto de 2016), a arrecadação de impostos do Simples aumentou 13,5%, enquanto a base de contribuintes aumentou em mais de 270%! Ou seja, a quantidade de empresas do Simples se ampliou, mas o faturamento, não. E não aumentou porque o sistema não estimula o crescimento. A empresa que começar a crescer demais, enfrentando alíquotas cada vez mais proibitivas, vai chegar ao ponto em que os custos variáveis implodirão a margem de lucro. Com a ascensão obrigatória a outros sistemas de tributação, que são Lucro Presumido ou Lucro Real, a empresa não vai ter condições de enfrentar os custos fixos da burocracia de empreendimentos maiores, os que atingem receitas brutas além do limite do Simples, que é atualmente R$ 300 mil por mês.

No fim de outubro, com a presença de entidades de classe e políticos, Michel Temer anunciou com pompa e ironia a Lei Complementar 155, que altera o teto do Simples e suas alíquotas a partir de janeiro de 2018, e estabelece parcelamento estendido dos atuais 60 meses para 120 meses dos débitos das mesmas empresas, que já está em vigor.

O prazo se estende, mas o valor mínimo a ser pago continua o mesmo, R$ 300 por mês, o que, para quem já tem pouco, não ajuda nada no fluxo de caixa. Quanto às novas faixas de alíquotas para 2018, em uma pequena empresa de comércio, por exemplo (o negócio preponderante no sistema, lojas de vestuário, armazéns e lanchonetes), pode ocorrer um ganho de até 10% sobre o imposto pago atualmente, mas que será "compensado" se a empresa tiver a ousadia de faturar mais e escalar as faixas mais altas da tabela. Isso significa uma mudança que faz com que, nos limites dos atuais R$ 300 mil mensais de receita bruta, a mesma pague 15% a mais do que paga hoje. Resumindo, é um embuste.

A previsão da receita anual com o Simples em 2016 é de R$ 70 bilhões. Com a cobrança extra, a Receita Federal pretende arrecadar R$ 23 bilhões, o que equivale a um terço da arrecadação anual nos dias de hoje. Mesmo que uma considerável parte das empresas acerte suas contas, seja com parcelamentos ou não, a realidade é outra. A maioria delas não tem caixa para arcar com tais dívidas. O leitor pode se perguntar se o governo deveria ser condescendente com quem tem dívidas. Não. Não deve. Mas excluir as empresas do sistema não as ajudará a melhorar seus fluxos ou fazer o dinheiro brotar do chão. Elas não têm como pagar e muito menos terão condições de continuarem ativas entrando em outro sistema com mais burocracia, impostos e custos fixos indecentes. É o mesmo que fechá-las ou jogá-las na informalidade. Sofrem as empresas e milhares de empregados, já que os pequenos negócios empregam mais da metade dos trabalhadores no Brasil. A curto e médio prazo, o que veremos é o fechamento generalizado de empresas, desemprego em massa e, pasmem, diminuição da arrecadação. Em tempos de ajuste de contas, é de uma estupidez atroz!

Esta "lógica", suicida, que é incentivada pela própria Receita Federal desde os tempos de Lula e Dilma e encontra apoio nas atuais medidas de Temer, deixa clara a ideia que o sistema tributário brasileiro não contribui para o crescimento dos pequenos e favorece para que as grandes empresas assumam cada vez mais o papel de protagonistas. Os pequenos negócios acabam tendo custos aumentados e rebaixando cada vez mais suas margens de lucro e, por consequência, os salários de seus empregados.

A falsa ideia que se tem de que um pequeno empreendedor seja livre é vendida nos congressos, palestras de autoajuda, no delírio coletivo da moda. As startups, que também são contempladas com a LC 155 através da regulamentação do investidor anjo, enfrentam a mesma realidade, com a burocratização e o achatamento que sofrem os pequenos negócios com a legislação. O que menos existe é a liberdade de empreender. O empreendedor, hoje, nada mais é que um empregado com CNPJ. Pra não dizer outra coisa.

Fonte: ZH

11/11/2016

Informamos que no dia 14/11/2016 não haverá expediente na Diagrama, em virtude da emenda de Feriado da Proclamação da República.

7/11/2016

Você faz bolos deliciosos, tirar fotografias ótimas ou sabe tocar violão como ninguém. Já ouviu muitas vezes que deveria abrir um negócio e se animou com tal perspectiva. Porém, não sabe se isso realmente daria certo.

Essa é uma situação muito comum no mundo do empreendedorismo: será que é possível criar um negócio bem-sucedido a partir de um hobby ou de uma paixão?

Para todos os especialistas consultados por EXAME.com, não só é muito possível como recomendável: gostar do que faz é um grande estímulo para o sucesso no mundo empreendedor.

“A paixão é um grande combustível para o sucesso dos seus negócios. Isso pode vir, sem dúvida nenhuma, a partir de um hobby”, afirma David Pinto, diretor da escola de empreendedorismo Longitude. “Você vai naturalmente ter dias calmos e dias com desafios, nos quais será preciso buscar forças para superar. Se seu negócio já faz parte da sua essência, será um estímulo a mais para não desistir. ”

Fabiano Nagamatsu, consultor do Sebrae/SP, complementa ressaltando que o negócio nascido de um hobby geralmente não é feito apenas por necessidade – e sim pela visão de uma chance de negócio. “Este empreendedor é mais de oportunidade, porque enxerga um empreendimento a partir do que ele já gosta de fazer. Isso faz com que ele se prepare mais antes de abrir a empresa e não tome medidas desesperadas. ”

Além disso, quem cria um negócio a partir de uma paixão já existente possui características úteis para o sucesso empresarial: maior criatividade, maior capacidade crítica e maior dedicação. O empreendedor já conhece o que é feito atualmente, então consegue criar em cima disso. Ele também tem autocrítica, já que ele próprio é um consumidor dos produtos do mercado em que irá atuar.

“Essa é a chance de ele trabalhar com algo que gosta e evoluir durante o tempo, tendo um negócio que até os consumidores podem perceber que é feito com muita dedicação”, explica Luciano Lugli, fundador do Grupo E-Lar, que fornece consultoria e treinamento para empreendedores e franqueados.
Ficou animado e quer criar um negócio a partir da sua paixão, mas não sabe como? Confira, a seguir, as dicas para transformar um grande interesse em um grande negócio:

1. Você quer empreender ou só continuar com sua paixão?

Antes de começar um negócio baseado na sua paixão, responda com sinceridade: há espaço para o seu empreendimento, diante da concorrência já existente, e você está disposto a batalhar pelo seu espaço? Ou você está alimentando um sonho insustentável apenas porque gosta do que faz?
“Uma coisa é gostar de cozinhar para seus amigos e família. Outra é gerir um restaurante e ter de cumprir uma série de exigências naturais ao mundo dos negócios, como fazer horas extras e comprar eficientemente sua matéria-prima”, explica Pinto.

2. Há mais espaço no mercado?

Agora, está na hora de fazer uma extensa pesquisa do setor em que você vai atuar e decidir como você irá se posicionar.

“É preciso perceber se faltam algumas atualizações de mercado por parte das empresas do setor; se outras pessoas sentem a mesma necessidade de inovação; e se há potencial maior de compra com essa atualização, pensando no momento econômico da criação do negócio. Tem gente que segue com sonhos que não possuem viabilidade, ignorando tais passos, e então está fadada ao fracasso”, completa Lugli.

3. Outras pessoas têm o mesmo hobby?

Se você já descobriu que seu futuro mercado possui espaço para que seu empreendimento se destaque, o próximo passo é fazer uma pesquisa mais assertiva com o público-alvo pretendido: será que só você pagaria pelo que está propondo ou há outras pessoas apaixonadas pelo mesmo hobby?

O primeiro passo para responder tal pergunta é não ficar restrito apenas às opiniões de amigos e familiares: afinal, as pessoas mais próximas tendem a elogiar suas paixões, mesmo que elas não sejam suficientes para abrir um negócio. “Analise se as pessoas estão avaliando bem o meu produto porque elas são próximas ou porque ele realmente vale tudo isso. Ou, melhor ainda, faça uma pesquisa além das colegas e leve para pessoas mais distantes, em um teste de mercado mesmo”, recomenda Nagamatsu.

Pinto endossa o conselho e recomenda fazer uma espécie de “venda na planta”: procurar pessoas que tenham os mesmos interesses que você – em um fórum, por exemplo – e fazer uma pesquisa de consumo. “Comece a testar sua ideia de negócio ao apresentar seu produto, conversar com quem já consome produtos relativos ao seu hobby e adquira mais informações dos seus futuros clientes. ”

Com essa apuração real, você terá acesso a mais opiniões sobre sua empresa – o que pode levar a um ajuste de processos e até mesmo na ideia de negócio. “Às vezes, o empreendedor se empolga com a ideia e acaba não entendendo que é só ele que gosta daquilo. Para evitar perda de tempo e apresentar algo não vantajoso para o mercado, é importante fazer essa pesquisa”, diz Lugli.
“Não é muito legal quando você ouve um não sobre o que você ama. Mas, se você quer ser empreendedor, saiba que será preciso corrigir sua empresa todos os dias: seja na definição do público-alvo, nos processos ou na contratação de funcionários, por exemplo. ”

4. Você se considera um empreendedor?

Uma falha comum de quem abre um negócio a partir de um hobby é achar que tudo permanece o mesmo, fora o maior tempo de dedicação a essa paixão. Porém, para ter sucesso em um empreendimento, é preciso ter uma mudança de comportamento e reconhecer que, agora, você se utiliza do seu talento para gerar receita.

“Além de ter um hobby que desempenha bem, você precisa tornar-se um empresário. Muitos são bons no que fazem, mas não são bons no gerenciamento do negócio”, explica Nagamatsu. “Agora, você não venderá apenas para amigos e família, mas venderá para clientes. ”

Ignorar esta mudança de comportamento gera uma situação muito comum aos empreendedores iniciantes: cobrar menos do que deve, por estar desempenhando algo de que gosta muito. “Você precisa ser mais centrado e reconhecer que seu hobby virou um empreendimento. Ou seja, algo que tem um CNPJ e que gera um gasto de tempo e de dinheiro”, alerta Nagamatsu. É preciso não apenas vender, mas vender bem, com um preço adequado.

5. Você sabe equilibrar diversão e deveres?

Seguindo o mesmo raciocínio, uma outra parte do processo de reconhecer-se como empreendedor é saber que, por mais que seu empreendimento seja derivado de uma paixão, será preciso fazer tarefas mais “chatas” para que ele dê certo.

“Nem sempre você irá fazer o que gosta. Há atividades que não são prazerosas e que não trazem resultados glamorosos para quem vê de fora, mas que são essenciais para o dia a dia da empresa”, explica Lugli. “Pode acontecer de, durante muito tempo, o dono de negócio não conseguir mostrar seu diferencial ou resultado para os outros. ”

Essas atividades não tão prazerosas envolvem toda a gestão do negócio: desde realizar um estudo de mercado até ter de lidar com finanças e gerenciamento de funcionários problemáticos, por exemplo. Um empreendedor de verdade sabe que sempre é preciso reconhecer suas deficiências e buscar aprimoramentos: seja no próprio conhecimento sobre seu hobby ou sobre aspectos gerenciais.

“Leia, faça cursos, mantenha-se informado. Se sua deficiência está na capacidade de vender, tente ao menos entender como funciona a área, como identificar um funcionário produtivo e quando saber que é seu produto a causa de poucas vendas. Você não precisa ter como objetivo se tornar um vendedor, necessariamente”, conclui o especialista.

Fonte: Exame.com

7/11/2016

A Receita Federal divulgou, em setembro de 2016, o conteúdo do seu Ato Declaratório Executivo para este ano, que tem como objetivo iniciar os procedimentos de expulsão de algumas Pessoas Jurídicas do Simples Nacional. Eis o primeiro parágrafo deste documento:

“Viemos comunicar-lhes que, no dia 26 de setembro de 2016, terá início em todo o Brasil, o procedimento de exclusão de ofício de pessoas jurídicas optantes do Simples Nacional motivada, exclusivamente, por débitos com exigibilidade não suspensa, previdenciários e não previdenciários com a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), conforme previsto no art. 17, inciso V, art. 29, inciso I, art. 30, caput, inciso lI, art. 31, inciso IV, e art. 33, caput, todos da Lei Complementar n° 123, de 14 de dezembro de 2006.”

De forma simples, o que o Fisco Federal está realizando é a expulsão do Simples Nacional daquelas Pessoas Jurídicas que optam por tal regime e que possuem débitos previdenciários ou não previdenciários não suspensos, seja perante a Receita Federal ou a Procuradoria da Fazenda Nacional.

Conforme exposto no comunicado, tal medida visa dar cumprimento à Lei nº. 123/2006, que regula essa disciplina tributária. Isso porque o inciso V do seu art. 17 – mencionado no ato – prevê expressamente o débito não suspenso como situação que ocasiona tal exclusão.

Na prática, todos os contribuintes que se encontram na condição elencada estão recebendo os Atos Declaratórios Executivos no Domicílio Tributário Eletrônico (DTE-SN), que pode ser consultado pelo Portal do Simples Nacional ou pelo Portal Eletrônico da Receita Federal (conhecido por E-cac).

A Receita já iniciou a notificação das Pessoas Jurídicas. Neste documento, o contribuinte poderá encontrar a relação dos seus débitos tributários e previdenciários, assim como o comunicado de que se os valores não forem regularizados em até 30 dias após o recebimento da ADE, ocorrerá a sua exclusão de ofício do Simples.

Existindo débitos, como regularizá-los? O Código Tributário Nacional prevê duas formas para tanto: suspendendo a exigibilidade do crédito em atraso; ou extinguindo-o.

Os atos que suspendem a exigibilidade do crédito tributário estão listados no art. 151 do CTN. Dentre eles, o parcelamento é o mais utilizado para regularizar tais créditos, pois é a forma mais democrática, já que possibilita a segmentação da dívida em diversas parcelas.

Outra saída legal para evitar a retirada do Simples é extinguir os débitos tributários. A forma mais óbvia – e mais dolorosa – de extinção é o pagamento integral da dívida. Porém, em tempos de crise, essa medida dificilmente será adotada pelos empresários.

Dentre as onze formas legais de extinguir o crédito, duas merecem atenção: a prescrição e a decadência; e a dação em pagamento em bens imóveis.

É muito importante que o contribuinte verifique se os créditos que estão sendo cobrados não estão prescritos ou incorreram em decadência. A certificação de ocorrência significa um grande fôlego financeiro para a empresa. De outro lado, a dação em pagamento em bens imóveis é o mecanismo mais recente de extinção de tais créditos. Apesar de ter sido incluída no CTN em 2001, seu procedimento somente foi regulado neste ano, por meio da Lei Federal nº 13.259. É interessante que o contribuinte verifique se não vale a pena utilizar essa ferramenta legal para saldar a sua dívida.

Por fim, observe que caso o contribuinte apure a presença de inconsistências no débito cobrado, é essencial que este apresente contestação da sua exclusão perante a Receita Federal. Isso porque a restrição ao Simples retira do empresário diversos benefícios essenciais na manutenção do seu negócio, tais como a redução dos encargos previdenciários, diminuição dos valores tributários e a maior facilidade na arrecadação e na prestação de obrigações acessórias.

Fonte: COAD

7/11/2016

A partir de agora, empresas de e-commerce atuantes em São Paulo passam a ter regime especial de tributação, o mesmo utilizado pelos grandes varejistas que detém centros de distribuição em território paulista.

"Assinamos esse decreto possibilitando que não haja acúmulo de crédito do ICMS, porque a própria empresa 'ponto com' será o polo da substituição tributária", afirmou o governador Geraldo Alckmin. "Isso é importante porque o setor é o campeão de empregos. Além disso, estamos facilitando o comercio eletrônico aqui em São Paulo e evitando que empresas saiam do Estado".
Com essa medida, as companhias que realizam operações interestaduais via comércio eletrônico poderão adquirir mercadorias sem a aplicação da substituição tributária e recolher o ICMS apenas quando derem a saída dos produtos.

A iniciativa irá desonerar o capital de giro das empresas que atuam com e-commerce e reduzir seu custo operacional.

Como funcionava

Mesmo em uma operação interestadual, esses contribuintes eram obrigados a recolher o imposto por substituição tributária para, posteriormente, solicitar o ressarcimento do valor à Secretaria da Fazenda.

Fonte: Siga o Fisco

31/10/2016

É raro encontrar um profissional que não entenda a importância de se manter organizado e priorizar as tarefas diárias a fim de manter a produtividade. Mas, para muitos, colocar isso em prática é mais difícil do que parece. Pensando nisso, separamos alguns hábitos que atrapalham a gestão de tempo e algumas dicas de como corrigi-los. Acompanhe!

Hábitos que atrapalham a boa gestão de tempo

A gestão de tempo não acontece por acaso, nem está totalmente fora do nosso controle, apesar do que possa parecer para alguns profissionais que enfrentam mais dificuldades com o assunto. Você está entre eles? Então talvez estejam cometendo algum dos erros abaixo:

Falta de controle das tarefas

Uma das falhas mais comuns no que diz respeito à organização pessoal e gestão de tempo é o hábito de não se planejar com antecedência.

Infelizmente, muitos acabam “improvisando” na hora de decidir o que fazer primeiro. A dica aqui é simples: não deixe para decidir na última hora, crie listas de tarefas que o ajudarão a controlar e priorizar o que deve ser feito.

Só prestar atenção às tarefas urgentes

Um erro bastante comum é dar atenção somente a tarefas urgentes, que precisam ser feitas imediatamente. É natural que imprevistos aconteçam e isso está fora do controle mesmo das pessoas mais organizadas.

O problema é quando isso passa a ser rotineiro, pois muitas tarefas só se tornam urgentes porque não foram realizadas antes, quando havia tempo para isso. O ideal é separar as atividades mais importantes e se programar de acordo com o tempo disponível para concluí-las.

Ser irrealista na hora de se programar

Outro perigo é ser irrealista na hora de planejar suas atividades diárias. Em nome da produtividade, alguns acabam sendo ambiciosos demais e determinando para si um número muito alto de tarefas, algo que se torna praticamente impossível de atingir.

Uma programação realista, por outro lado, envolve menos tarefas e leva em conta até o tempo gasto com os possíveis imprevistos que mencionamos acima, bem como pequenos períodos de descanso.

Deixar de controlar o tempo perdido

Mesmo se esforçando para usar o tempo com sabedoria, em alguns momentos é possível ceder a distrações, especialmente buscando fugir do estresse. Nesses momentos, em vez de fingir que o desperdício não aconteceu, é produtivo registrar com o que aquele tempo foi “perdido”.

Esse registro será útil mais tarde, para identificar entre as distrações a que é mais complicada de resistir e tomar medidas práticas contra ela.

Usar a tecnologia sem equilíbrio

A tecnologia é uma grande aliada da gestão de tempo, desde que seja usada com equilíbrio. Enquanto, por um lado, existem muitas ferramentas úteis que ajudam a otimizar e até automatizar parte de nossas tarefas mais importantes, é preciso tomar cuidado com o excesso de e-mails, redes sociais e aplicativos de mensagens.

Sem dúvida, a gestão de tempo eficiente e proveitosa depende totalmente das decisões -  pequenas e grandes - que tomamos no dia a dia e dos hábitos que formamos ao longo do tempo. Quanto mais organizada for a sua rotina, maiores as chances de você encontrar equilíbrio no trabalho e aumentar a produtividade.

Fonte: Sage

31/10/2016

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que os consumidores brasileiros vão voltar a pagar a taxa extra das bandeiras tarifárias a partir de novembro. No mês que vem, passa a vigorar a bandeira de cor amarela, o que implica na cobrança de R$ 1,50 para cada 100 kWh de energia consumidos.

A cobrança da taxa havia sido suspensa em abril deste ano, quando passou para a cor verde pela primeira vez desde que o sistema entrou em vigor, em janeiro de 2015. A bandeira permaneceu verde até outubro, ou seja, por 7 meses.

Em nota, a Aneel justificou a mudança alegando que "a condição hidrológica está menos favorável" no país. Isso significa que a falta de chuvas levou à redução no armazenamento de água nos reservatórios das hidrelétricas e, como consequência, foi necessário acionar um número maior de térmicas (usinas que produzem eletricidade por meio da queima de combustíveis) para atender à demanda por energia no país.

O sistema das bandeiras tarifárias foi criado justamente para arrecadar recursos que vão cobrir o custo extra com o uso de termelétricas. Isso é necessário porque elas geram energia mais cara que as hidrelétricas. As primeiras a ser acionadas são as termelétricas com custo de produção mais baixo. Conforme aumenta a necessidade, o governo determina o funcionamento das mais caras.

As bandeiras acompanham essa evolução. Quando há pouca ou nenhuma necessidade de geração por termelétricas, a bandeira fica verde e não há cobrança extra. Se essa necessidade aumenta um pouco, a bandeira fica amarela e passa a ser cobrado dos consumidores R$ 1,50 para cada 100 kWh consumidos.

Quando o custo com o uso dessas usinas sobe muito, a bandeira fica na cor vermelha, que tem dois patamares, e há uma cobrança extra nas contas de luz de R$ 3 ou R$ 4,50 para cada 100 kWh usados.



Desde abril, quando o governo decidiu retirar a cobrança da bandeira tarifária, o nível de armazenamento dos reservatórios de hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste, responsáveis por cerca de 70% da capacidade de geração do país, caiu de 57,5% para 35,05%. No Nordeste, segunda maior região produtora, a passou de 33,12% para 11,39%.

A queda de armazenamento no Sudeste e Centro-Oeste é normal neste período, mais seco. Entretanto, essas hidrelétricas já vinham sofrendo com a falta de chuvas desde 2012 e que chegou a gerar preocupações quanto a um possível novo racionamento. O Nordeste também enfrenta uma das piores secas das últimas décadas.

Como o armazenamento de água está abaixo do normal, o acionamento das térmicas serve também para poupar água das hidrelétricas até que chuvas mais intensas no Sudeste e Centro-Oeste, que normalmente ocorrem a partir de novembro, voltem a encher os reservatórios.

Portanto, se houver melhora na situação dessas represas nas próximas semanas, reduz-se a necessidade do uso das térmicas e a bandeira pode, em breve, voltar à cor verde.

Nesta sexta, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou previsão de que as chuvas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, no mês de novembro, devem ficar entre 60% e 103% da média histórica. E que os reservatórios das hidrelétricas das duas regiões podem chegar ao fim do mês com armazenamento médio entre 30,2% e 33,4%.

Fonte: G1 - Brasília

31/10/2016

A abertura de empresas de janeiro a setembro no País cresceu 1% sobre igual período do ano passado, segundo levantamento da Boa Vista SCPC. Mas o destaque recaiu sobre as Microempresas Individuais (MEIs), que cresceram 6% na mesma base de comparação. O Sudeste e o Sul foram as regiões responsáveis pelo crescimento das empresas. No acumulado do ano em comparação com o mesmo período do ano anterior, registraram alta de 2,8%. As demais regiões apresentaram queda no período: Nordeste, de 2,5%; Norte, de 3,1% e Centro-Oeste, de 3,4%.

Com isso, sudeste e Sul apresentaram ganho de representatividade O Sul passou de 16,6% para 16,7% e o Sudeste aumentou de 50,7% para 51,8%.

Alternativa

Segundo disse o economista-chefe da Boa Vista SCPC, Flávio Calife, muito deste crescimento de novas empresas, especialmente de porte micro, tem raiz no elevado índice de desemprego. Sem perspectivas de voltar ao mercado de trabalho num ambiente econômico adverso, os trabalhadores estão empregando suas verbas rescisórias no negócio próprio.

Mercado

"As MEIs estavam crescendo a 14% no trimestre passado. São empresas com faturamento mensal de até R$ 5 mil ou até R$ 60 mil anuais", disse o economista. Ou seja, são empreendimentos abertos para gerar renda equivalente ao que o empreendedor conseguia quando trabalhava de empregado. O crescimento das microempresas elevou em 3,5 pontos percentuais a participação desse segmento, totalizando 74,2% das novas empresas, enquanto as demais categorias perderam representatividade. Em relação ao segundo trimestre, no entanto, a abertura total de empresas recuou 2%.

Setores

Quando analisada a composição das novas empresas por setores, o levantamento da Boa Vista SCPC observou que o setor de Serviços registrou ganho de representatividade. No acumulado de 2016, este segmento atingiu 55,9% das novas empresas, ante 54,4% no mesmo período do ano passado. Como Indústria e Rural praticamente permaneceram estáveis, o Comércio foi quem perdeu espaço, ao passar de 35,0% para 33,4% do total.

Fonte: Diário do Nordeste

24/10/2016

Existe um conceito um tanto quanto enganoso de que a única maneira de começar a amar seu trabalho é pedindo demissão da sua empresa atual, se mudar para a Tailândia e começar seu próprio negócio em uma pequena vila na praia.

Claro que isso pode render uma imagem linda no Instagram, mas a verdade é que encontrar um trabalho que te faça inteiramente satisfeito envolve tanto começar algo por si mesmo, com seus próprios riscos, como também pode significar compartilhar de benefícios ao estar em uma grande companhia ou em uma pequena start-up.

Para provar que ser feliz em seu trabalho atual não só é preciso, como também é possível, o site Motto trouxe algumas histórias e dicas para aqueles que desejam se apaixonar pelo que faz atualmente – sem precisar colocar seus sonhos profissionais em uma praia distante. “Em ‘The Quarter-Life Breakthrough’, conto histórias de numerosos profissionais ambiciosos da Geração Y que encontraram a felicidade quando desistiram de ser autônomos e se tornaram um funcionário, parte de uma equipe”, afirma o colunista Adam Poswolsky.

Segundo um estudo recente realizada nos Estados Unidos, 21% dos profissionais da Geração Y desistiram dos seus empregos no ano passado, número três vezes maior que o restante dos empregados de diversas idades. Além disso, a pesquisa mostrou que apenas 29% destes jovens afirmaram se sentir engajados com seu trabalho – o que revela a geração menos entusiasmada do mercado.

Se milhões de norte-americanos estão se sentindo desmotivados profissionalmente, o que é apenas um retrato do que também podemos encontrar em outros países, então claramente é preciso mudar essa realidade e transformar a experiência profissional em algo mais significativo.

A fim de mudar essa realidade desestimulante, o site enumera seis maneiras de profissionais se sentirem mais apaixonados pelo que fazem – seja de qual geração for.

1. Saiba o seu “por que”

Atualmente, não é suficiente ter um emprego. Os profissionais desejam saber como isso pode se encaixar em algo maior: seus propósitos, suas crenças, seus objetivos. Então, é preciso se questionar: com o que eu mais me importo? Por que estou aqui? Como isso pode estar relacionado com meus objetivos pessoais?
Se você conseguir responder essas questões por si, então será mais fácil garantir que seus dias trabalhando sejam mais fáceis: encontrando projetos de seu interesse, descobrindo onde você quer estar no futuro.

2. Não deixe seu cargo te limitar

Quase todo mundo em seus vinte e poucos anos pensa que está mal em sua carreira, apenas porque não possui um cargo glamoroso e/ou um salário alto. Um bom exemplo sobre como você não pode se deixar limitar por um “título” temporário é o da Amira Polack, que tinha vinte e poucos anos, estava trabalhando em uma companhia de responsabilidade social, especialista em SAP.

A empresa para a qual ela trabalhava estava presente em mais de 130 países. Amira era muito interessada nos problemas de engajamento dos jovens e, por isso, pediu ao seu supervisor para que pudesse focar mais nessa questão – apesar de, naquele momento, ser apenas uma funcionária jovem.

Eventualmente, ela se tornou a líder da SAP Youth Campaign, o que significa que ela coordenava um time de 13 pessoas, com reuniões com CEOs de empresas globais e construía parcerias com organizações como TEDxTeen e Africa Code Week.
Tudo porque, quando os desafios se apresentaram a ela, Amira os enfrentou, mesmo tendo de aprender novas responsabilidades no trabalho.

Seja criativo, desafie a si mesmo a agarrar oportunidades novas que aparecem, se apresente aos seus chefes quando precisarem de um braço. Pense além do seu salário.

3. Invista em suas habilidades

Uma pesquisa realizada pelo autor de “Drive: The Surprising Truth About What Motivates Us”, Daniel H. Pink, mostrou que o domínio é uma de nossas grandes motivações no ambiente profissional (e também na vida). Afinal, quando foi a última vez que você leu sobre um chef de um restaurante com estrela Michelin ou um ator indicado ao Oscar que não ama o que faz? Assim, pense: como você pode se tornar um mestre no que faz?

Lembre-se: as habilidades são o motivo por que as pessoas são contratadas e promovidas. Quando você é realmente bom em algo, seja escrita, marketing, codificação, design, recursos humanos, análise de dados etc., deve explorar essa inteligente, encontrando um trabalho com mais facilidade – e a felicidade prometida pela satisfação de ser ótimo no que faz.

4. Procure oportunidades de coliderança

“Sempre que falo com departamentos de recursos humanos, seja em qual empresa for, eu enfatizo o quão importante é criar um relacionamento colaborativo entre profissionais da Geração Y e aqueles mais experientes”, conta Poswolsky.

Segundo ele, uma boa maneira de fazer isso é para emparelhar trabalhadores mais jovens com os colegas que têm de cinco a dez (ou mais) anos de experiência, a fim de que os mais novos façam uma espécie de cogestão de projetos. Assim, supõe-se que a geração millenial tem muito a aprender com os trabalhadores da geração X e os Baby Boomers.

Além disso, todo mundo ganha quando as empresas criam estruturas que promovam a partilha de conhecimentos, o hábito frequente de feedback e a oportunidade de tratar o local de trabalho como uma sala de aula.

5. Mantenha seu emprego “fresco”

Trabalhar na mesma mesa todos os dias pode se tornar chato. Pesquisas sugerem que funcionários que têm a oportunidade de fazer coisas remotamente (de casa, por exemplo) são muito mais produtivos e felizes do que aqueles que têm a obrigação de ir a sua empresa todos os dias.

Claro, algumas funções exigem que a pessoa esteja presente em um escritório e que faça interação com a equipe. Porém, é possível que supervisores liberem os empregados pelo menos uma vez por semana para trabalhar de casa.

Agora, mesmo se você não puder ficar no “lar doce lar”, pode mudar sua rotina quando estiver enjoado: faça pequenos intervalos, saia do escritório, tome um ar fresco, medite e, melhor, tente exercitar braços, pernas dentro da empresa mesmo.
Renovar a energia é uma chave determinante para o engajamento e a produtividade. Pesquisas da Harvard Business Review e Energy Project mostram que empregados que fazem um descanso a cada 90 minutos têm um nível de rendimento 30% maior, e aqueles que foram capazes de focar em apenas uma tarefa no trabalho, são 50% mais engajados.

6. Não espere por permissão para encontrar significado

Se existe um projeto que se alinha com seus propósitos ou alguma coisa que possa te excitar profissionalmente, então faça isso. Se existe alguma iniciativa que você deseja muito se envolver, se envolva. Não espere por um convite para começar a amar seu emprego, faça isso acontecer por você mesmo.

Seja proativo e converse com seu chefe – e se ele te ignora, fale com outra pessoa. Se você esperar que alguém te dê um trabalho cheio de significado, então pode se cansar. É bem possível que gaste suas oito horas no escritório entediado, rolando o mouse pelo Facebook, ou pior.... Faça valer por você (e por mais ninguém!).

Fonte: IG - Economia

24/10/2016

O prolongado período de recessão tem levado gestores públicos e privados a situações limite. Com recursos insuficientes, secretários estaduais de Fazenda precisam decidir entre atrasar salários de servidores ou interromper serviços públicos, enquanto empresários em dificuldades são confrontados com a decisão de honrar funcionários, dívidas bancárias ou os impostos. No setor privado, a escolha de Sofia pela sobrevivência pende sempre para o pagamento de débitos que podem comprometer mais de imediato a geração de caixa, como fornecedores e concessionárias (água e luz), e deixa para trás itens como os tributos.

O passivo acumulado com o Fisco, porém, cobra a conta logo em seguida, porque impõe barreiras num dos documentos necessários para obter crédito, a certidão negativa, item essencial para conseguir recursos em bancos num ambiente adverso como o atual. Para evitar que o ciclo vicioso contribua para engordar o número recorde de companhias em situação pré-falimentar, entidades empresariais reivindicam um novo programa de parcelamento de tributos, o Refis. Uma proposta foi incluída recentemente num projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional e deve ser votada até o final do ano.

Técnicos da Receita Federal são contra e vêm fazendo campanha para explicar por que consideram a medida ineficaz. Nos bastidores, porém, a ala política do Executivo sinaliza com apoio à tramitação. Saciar o apetite do Leão em meio à queda do PIB ajudaria grupos com pendências a ter acesso a financiamentos e daria mais chances de sobrevida na crise. Segundo Alfredo Kaefer (PSL-RS), relator do projeto, em setores como o de máquinas e equipamentos, o índice de companhias que não conseguem comprovar que estão em dia com o Fisco chega a dois terços do total.

“A retomada do crescimento passa pela regularização das empresas”, afirma o deputado. “Se ela não consegue a certidão negativa, fica alijada de crédito e corre o risco de quebrar. ” O problema atinge principalmente as empresas de menor porte. Dados do Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo (Simpi), de agosto, mostram que quase 30% dos empresários não estão conseguindo pagar impostos, índice superior à média histórica de 20%. Cerca de 70% afirmam ter dificuldades para honrar os tributos. “Isso mostra que o grosso da crise não está no setor público, está no setor privado”, diz Joseph Couri, presidente do Simpi.

O novo parcelamento foi incluído no projeto sobre a regulamentação da venda de créditos da Dívida Ativa. O prazo é de 20 anos, com desconto em multas e encargos, e parcelas limitadas a 1% do faturamento. Para o deputado Kaefer, o Refis poderia ajudar ainda o governo a fazer caixa, com arrecadação extraordinária. A Receita Federal discorda. Segundo os técnicos, reiterados parcelamentos criaram uma cultura de postergação no pagamento de tributos e uma acomodação dos contribuintes na expectativa de novas iniciativas, com impactos na arrecadação corrente.

Em estudo recente, o Fisco contabilizou 27 parcelamentos especiais nos últimos 16 anos e mostrou que 20% dos grandes contribuintes participaram três vezes ou mais dos programas, com um alto índice de abandono – acima de 80% na maioria deles. “Os parcelamentos especiais não têm atingido o esperado: incrementar a arrecadação e promover a regularidade fiscal dos devedores”, afirma a Receita. Para o professor do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP) e ex-secretário da Receita Federal, Everardo Maciel, o Refis passa uma mensagem moralmente pouco defensável.

“Faz-se uma premiação para a inadimplência. ” Empresários reconhecem a preocupação, mas reiteram que o momento é excepcional. “Se a economia estivesse em condições normais, entenderíamos, mas não é um argumento equilibrado face à crise atual”, diz Couri. O tema foi levado ao governo por entidades como a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O tamanho da dificuldade pode ser visto nas estatísticas recentes.

Em setembro, o número de pedidos de recuperação judicial alcançou o maior patamar da série histórica da Serasa Experian, com 244 requerimentos. No ano, já são 1.479 pedidos, alta de 62% em relação a igual período de 2015. Além da crise, outro argumento tem sido usado em favor do programa: a renegociação recente da União com os Estados. Para reduzir a resistência da Receita, foi incluído no projeto a figura do devedor solidário, uma espécie de fiador para os compromissos dos débitos. Não deve ser suficiente para convencer os técnicos, mas pode angariar apoio entre parlamentares e o presidente Temer.

Fonte: Isto é - Dinheiro

24/10/2016

O novo prazo é válido para contribuintes que regularizem recursos mantidos no exterior por meio do Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária, chamado de Lei da Repatriação.
Os contribuintes que regularizarem os recursos devem fazer declarações retificadoras de Capitais Brasileiros no Exterior da data-base de 31 de dezembro de 2014 e posteriores.
A adesão ao Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária isenta o declarante da multa por atraso na entrega das declarações de Capitais Brasileiros no Exterior.
Essa declaração é feita anual e trimestralmente. A declaração anual é obrigatória para residentes no país, detentores de ativos (participação no capital de empresas, títulos de renda fixa, ações, depósitos e imóveis, dentre outros) que totalizem montante a partir de US$ 100 mil no último dia de cada ano.
A declaração trimestral deve ser feita por quem tem ativos a partir de US$ 100 milhões no último dia de cada trimestre.
DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL
De acordo com o BC, o ajuste permite uma compatibilização com norma da Receita, que trata do prazo de envio das informações disponíveis em instituição financeira no exterior e para apresentação da Declaração de Ajuste Anual (DAA) retificadora referente ao ano de 2014.
A Receita Federal publicou no Diário Oficial da União a instrução normativa com alterações para os contribuintes interessados em regularizar bens e ativos mantidos no exterior.
Pelo texto da norma, a DAA retificadora referente ao ano de 2014 dos contribuintes que aderiram ao programa pode ser entregue até 31 de dezembro deste ano. A instrução normativa dispensa também as empresas de incluírem, na declaração de adesão ao programa, o número do recibo da DAA.

Fonte: Diário do Comércio

17/10/2016

Pente fino do INSS cancela 80% dos auxílios-doença já avaliados
Até agora, foram analisados 5 mil benefícios de um total de 1,6 milhão
BRASÍLIA - O governo cancelou 80% dos benefícios analisados no primeiro mês da operação pente-fino em auxílio-doença e aposentadoria por invalidez concedidos pelo INSS. Segundo balanço divulgado pela Associação Nacional dos Médicos Peritos do INSS (ANMP), os 20% dos casos que estavam de acordo com as normas foram transformados em aposentadoria por invalidez.
Iniciada em setembro, a operação está realizando uma revisão de benefícios concedidos que estavam há mais de dois anos sem passar por perícia. Estão nessa situação 530 mil pessoas que recebem auxílio-doença e 1,1 milhão de aposentados por invalidez. Segundo a ANMP, só foram analisados até agora 5.000 casos de auxílio-doença.
A principal constatação é que metade dos segurados que passaram pela revisão estavam trabalhando e contribuindo com a Previdência, o que não é permitido. A análise também detectou que 20% dos envolvidos nunca contribuíram com a Previdência ou não atingiram o número mínimo de contribuições necessário para ter direito ao benefício.

Fonte: O GLOBO

17/10/2016

Foi publicada, no Diário Oficial da União, a Instrução Normativa RFB nº 1663/2016.
O ato normativo contempla a alteração da Lei nº 13.137, de 19 de junho de 2015, que modificou o prazo de recolhimento do imposto de renda e das contribuições retidas pelas entidades da administração indireta da administração pública federal.
A norma também altera o parágrafo único, art. 4ª da IN RFB nº 1.234, de 2012, de modo a deixar mais claro que a dispensa da retenção do imposto de renda e das contribuições alcança somente as receitas das entidades imunes e isentas referentes aos serviços prestados objeto das finalidades essenciais para as quais foram criadas.
Dispõe-se que a entidade imune e isenta é obrigada a declarar a condição de imunidade e isenção ao órgão contratante nos moldes dos requisitos constantes na IN.
Regulamenta-se, ainda, a obrigatoriedade das entidades contratantes de informarem na DIRF, relacionada aos fatos ocorridos a partir de 2017, os pagamentos efetuados às entidades imunes e isentas.

Fonte: Receita Federal

17/10/2016

Se relacionar não é fácil, e nunca será, ainda mais nos dias de hoje: instantâneos e ágeis. Além de o nosso tempo emocional ser diferente do tempo cronológico, o excesso de imediatismo potencializa expectativas momentâneas e de longo prazo que no meio do caminho já mudaram. E, assim como nas relações pessoais, as parcerias corporativas também sofrem dessa síndrome de ansiedade e expectativas sobre os resultados da relação.
No início tudo são flores. Porém, muitas parcerias não passam de puro frenesi ou tentativas que acabam em contratos vencidos ou interrompidos com saldos nem sempre positivos – apesar das fortes apostas.
Para uma relação funcionar é preciso reciprocidade e objetivos comuns. Não existem tantas regras assim. O mundo mudou, mas, se nem a Bíblia ficou obsoleta depois de mais de dois mil anos, certos valores e pilares para uma relação de sucesso também continuam os mesmos: confiança, respeito e perseverança. Dinheiro para investir também ajuda, e muito, mas não é o que faz dar certo.
No caso das parcerias comerciais, deixemos o amor e o envolvimento emocional de lado. Doses de paixão são sempre bem-vindas e, por isso, vale mantê-las até para cultivar o famoso sangue nos olhos no dia a dia.
Preservar o não envolvimento emocional e afetivo é importante, pois estamos falando de negócios, geração de receita, crescimento de mercado, resultados medidos e indicadores. Relações emocionais geram apegos que no mundo dos negócios não devem ser “apegáveis”.
Já a empatia nunca vai deixar de ser algo saudável para qualquer relação. Entender o outro e como ele funciona, ajuda você a somar com o melhor dele e diminui possíveis atritos desnecessários.
Porém, toda relação precisa de tempo para amadurecer e construir seu ritmo e a forma de trabalho. A transparência e a comunicação são fundamentais nesse controle da ansiedade e expectativas. Cálculos realistas do mercado, mapeamento de riscos, ameaças e oportunidades ajudam muito no caminhar e nos ajustes necessários.
Se questione: qual a nossa proposta de valor?
Metodologias ágeis que pilotam, testam e logo te trazem respostas do que funciona e do que não funciona são eficazes. Pensar demais te faz "ganhar de menos".
Se relacionar nunca será fácil. Todo sucesso passa primeiro pela dificuldade. Então, se quiser ir rápido, vá sozinho, se quiser ir longe, vá acompanhado.

Fonte: Administradores