Eleições nos EUA: o que está reservado para o futuro da economia brasileira.
A eleição para a presidência dos Estados Unidos terá um impacto significativo no mercado e na economia brasileira pelos próximos quatro anos. De cara, mexeu com indicadores importantes, fazendo o dólar e as criptomoedas dispararem no Brasil. Desde o anúncio da vitória, os mercados globais também reagiram rapidamente. A valorização mundial do dólar pode ser atribuída a promessas do novo presidente de aumentar tarifas sobre importações e adotar políticas protecionistas, o que tende a gerar inflação nos EUA e fortalecer a moeda americana.
Para o Brasil, um dólar mais forte significa que as exportações podem se tornar mais caras para os países que compram produtos brasileiros. Isso pode afetar negativamente setores que dependem de exportações, como o agronegócio, que historicamente se beneficiou da demanda chinesa. Com tarifas mais altas sobre produtos chineses, há uma expectativa de que a China busque alternativas, o que poderia beneficiar os exportadores brasileiros de soja e milho. No entanto, se as tarifas forem aplicadas globalmente, as vendas brasileiras podem ser dificultadas.
A alta do dólar tende a pressionar a inflação no Brasil. Quando a moeda americana se valoriza, produtos importados ficam mais caros, o que pode levar a um aumento nos preços internos. Para conter a iminente inflação, o Banco Central pode ser forçado a aumentar as taxas de juros, o que também afeta o consumo e os investimentos no país. Essa situação cria um ciclo desafiador para a economia brasileira, que já enfrenta suas próprias dificuldades.
Além disso, a eleição dos Estados Unidos também tem uma relação direta com a alta das criptomoedas, especialmente em momentos de incerteza econômica e política. Assim como nas eleições de 2016, o dólar se valorizou, juntamente com diversas moedas digitais como o bitcoin, fazendo com que muitos investidores começassem a ver as criptomoedas como uma alternativa segura para proteger seu capital. A moeda digital se tornou uma forma de investimento que poderia oferecer proteção contra a desvalorização da moeda americana.
Fonte: Economia.