DREX: real digital substituirá dinheiro em espécie ou terá impacto na fiscalização? Entenda.
Segundo esclarecimento da Receita Federal, o Drex, real em formato digital, emitido em plataforma digital operada pelo Banco Central (BC), não vai substituir o dinheiro em espécie, apesar das especulações que têm surgido recentemente nas redes sociais. A versão inicial do Real Digital será uma opção adicional ao uso de cédulas, mas – por ter foco no uso online – seu impacto sobre a demanda por papel-moeda não deve ser relevante.
Outra possibilidade que levantou dúvidas entre os brasileiros é que o DREX estaria sendo criado para monitorar as transações financeiras das pessoas, outra informação negada pela Receita Federal.
O Drex, o real em formato digital, será emitido pelo próprio BC, para transações de atacado (liquidação de transações entre instituições autorizadas); ou pelas instituições autorizadas pelo BC, para transações de varejo com seus clientes.
Para ter acesso à Plataforma Drex, o cidadão precisará de um intermediário financeiro autorizado, como um banco. Esse intermediário fará a transferência do seu dinheiro depositado em conta para sua carteira digital do Drex, para que você possa realizar transações com ativos digitais com total segurança.
Os serviços inteligentes da Plataforma Drex serão efetuados por meio de contratos inteligentes, que podem ser adaptados para a conveniência dos clientes, permitindo que as transações financeiras sejam concluídas quando todas as condições forem cumpridas, trazendo segurança para todas as partes.
Assim, o Drex vai democratizar o acesso aos benefícios da economia digital, trazendo mais eficiência e segurança para as transações financeiras.
Por exemplo, se você for comprar um carro, pode ficar com receio de pagar e o vendedor não passar a propriedade do veículo. Com o Drex, não importa quem vai fazer o primeiro movimento, pois o contrato só será concluído quando ambos acontecerem. Assim, o dinheiro e a propriedade do carro serão transferidos de forma simultânea e condicionada. Se uma das partes falhar, o dinheiro e o carro permanecem com seus respectivos donos.
Fonte: Economia.