2/5/2016

Nas organizações é comum que as equipes tenham pessoas de diferentes idades e gerações. Com isso, há um certo conflito entre pessoas que estão a mais tempo no mercado, com outras que acabam de entrar e
ainda precisam amadurecer na carreira. Porém, esta mistura pode ser positiva, desde que o gestor saiba equilibrar e potencializar as competências de cada colaborador, independente da sua experiência.

Por isso a comunicação neste meio é muito importante. Ser claro e comunicativo, pode ajudar neste relacionamento entre o líder e sua equipe. A professora de liderança e coaching do Instituto Superior de Administração e Economia (ISAE), Melissa Antonychyn, aborda esta questão da importância de um bom diálogo entre as partes. “Aprecio muito a definição que Comunicação é um fenômeno de natureza psicossocial, que envolve processos intra e interpessoais atuando simultaneamente. Desta forma, em contextos que prevalecem a diversidade de gerações, o líder deverá ter inicialmente uma percepção muito acurada de si mesmo e concomitantemente criar uma ambiência que permita a troca constante de feedbacks assertivos, que as pessoas tenham condições e sejam apoiadas no desenvolvimento da conexão empática e entendam o fenômeno da formação dos quadros de referência do outro”, detalha.

Uma outra situação que hoje é comum nas organizações, é o fato de um ou mais membros da equipe serem mais velhos que o líder. Esta situação, em alguns momentos, chega a ser embaraçosa quando se fala em relacionamento. Porém, é necessário que o gestor saiba a importância e a experiência que este colaborador tem dentro da sua equipe, pois este conta com um vasto conhecimento, muitas vezes técnico, e até mesmo da empresa. Nesta hora, o colaborador pode ser um grande auxiliador em questões pontuais, unindo sua expertise junto a do seu líder.

Em um contraponto, há os jovens que muitas vezes passam a visão de que não são comprometidos com as questões da organização. Segundo Melissa, os jovens têm sim esse comprometimento, mas de uma forma mais atual. “Hoje temos informação vasta, possibilidades de desenvolvermos nossas carreiras em vários países, de construirmos soluções customizadas de forma participativa, de navegarmos em opções de cargos que facilitam o entendimento do negócio no seu todo, e entendo que nossas expectativas, de querer que este jovem tenha comportamentos das gerações que atuaram em cenários diferentes deste, é criar ambiente agônico, contrário ao que estes jovens buscam e precisam para se comprometerem”, afirma. Neste cenário, o líder pode colocar os integrantes em áreas que eles produzam mais e melhor, com inovação, tecnologia, redes sociais, entre outros tantos cargos.

Citamos aqui dois perfis de colaboradores, divididos por idade, mas também há as personalidades, conceitos e ideais diferentes. Por isso, é papel do gestor, líder, coordenador, unir e fortalecer este grupo de pessoas. Trazer atividades que envolvam todos e que buscam o melhor de cada um, colabora com a sinergia e união do grupo “Trabalhos participativos, que todos opinem, que as tarefas e os comportamentos necessários sejam contratados conforme as necessidades de cada período”, finaliza Melissa.

Fonte: Administradores

25/4/2016

A minha agência, Agnelo Comunicação, tinha acabado de começar, quando o Collor, com aquele plano maluco, deixou todo mundo quase sem dinheiro nenhum para usar.
Naquele momento a alternativa mais lógica seria fechar a agência, agradecer aos poucos clientes e aos dez funcionários que tínhamos e ponto final.

Eu preferi fazer um caminho diferente. Aproveitar a crise econômica para valorizar nosso trabalho de parceria com nossos clientes e buscar oportunidades sem grandes custos para eles e novos anunciantes.

Deu muito certo. Os resultados de vendas de nossos clientes tornaram-se surpreendentes para um momento tão difícil. Com alternativas mais econômicas para anunciar, eles não se encolheram. Pelo contrário, cresciam, enquanto seus concorrentes, assustados, desapareciam.

E nessa hora é muito importante que você e seu cliente conjuguem juntos o verbo “acreditar”.

Naqueles tempos duros, com campanhas de baixo custo, as vendas das calcinhas Hope subiram de 90 mil dúzias/mês para 130 mil dúzias/mês. E das cuecas Mash cresceram de 45 mil dúzias para 70 mil dúzias mensais.

Valerin, na época, fabricante da Hope e da Mash, teve de passar a trabalhar quase 24 horas todos os dias. E surgiu um problema: a falta de costureiras.

Eu parava os bailões do Itaim Paulista, nas noites de sábado, pegava o microfone e avisava que a Valerin estaria aberta no domingo para contratar novas costureiras.

Muita gente me pergunta: mas você fazia isso? O que eles não sabem é que naqueles momentos estava aparecendo o modelo de agência parceira que levou a Agnelo aos seus 30 anos.

Fizemos o mesmo para All Star, com o comercial da Tina Turner usando um tênis preto e com um cachê muito barato, porque ela estava aqui no Brasil.

Durante um ano, vendemos, em plena crise, 500 mil pares de tênis pretos por mês.

Vieram outras crises, juntamos forças, superamos obstáculos com outros clientes e crescemos.

Por quê?

Porque é nessa hora que uma agência como a Agnelo – que tem em seu DNA buscar resultado para o cliente, com investimentos menores – é indicada, reconhecida e procurada.

Quanto maior a crise, mais criativo você tem de ser.

Fonte: SEGS

25/4/2016

A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 316/16, que suspende os efeitos do Convênio ICMS nº 93, do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) que, dispõe sobre os procedimentos a serem observados nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte do ICMS, localizado em outra unidade federada.
Para o autor do projeto, deputado André Abdon (PP-AP), a nova regra instituída pelo referido convênio aumenta a burocracia e os custos. “A regra atinge, principalmente, o comércio eletrônico, muito utilizado pelas micro e pequenas empresas e por empreendedores individuais em um momento em que essas empresas encerraram 2015 com um saldo negativo de 224 mil empregos”, afirma.
O deputado destaca que o Confaz não levou em consideração a Constituição Federal que exige um tratamento diferenciado entre as micro e pequenas empresas e as empresas de médio e grande porte.
“No Brasil, existem 6,4 milhões de estabelecimentos comerciais. Desse total, 99% são micro e pequenas empresas. Os pequenos negócios respondem por mais de um quarto do Produto Interno Bruto brasileiro”, disse o parlamentar.
Abdon define a ação do Confaz como “ilegal, irracional, desproporcional, e em descompasso com a realidade das empresas de micro e pequeno porte no Brasil”.
Tramitação
A proposta será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Em seguida, pelo Plenário.
ÍNTEGRA DA PROPOSTA:
• PDC-316/2016

Fonte: Agência Câmara

25/4/2016

Preencher corretamente o NCM na nota fiscal é importante para evitar multas e complicações com o Fisco. O código NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul) é formado por 8 dígitos e imposto pelo governo brasileiro como forma de controlar e identificar os produtos a serem tributados nas transações.

A obrigatoriedade do SPED Fiscal (EFD) levou muitas indústrias e empreendimentos equiparados, distribuidores e atacadistas a classificar ou reclassificar o código, optando por menores alíquotas do Imposto sobre Industrialização (IPI). Vale dizer que o NCM do registro de entrada deve compor a EFD – Escrituração Fiscal Digital.

Neste post, você poderá entender as consequências de ter um NCM errado na nota fiscal e saberá como evitar esses desacertos.

Os principais erros cometidos com NCM e suas multas

Há uma gama de erros que podem ser cometidos durante o preenchimento e nenhum colaborador está livre de realizá-los. Contudo, os erros mais comuns são os seguintes:

Informação incorreta de NCM ou ausência na BL (Bill of Landing, documentação cuja tradução literal significa Conhecimento de Embarque): pode incorrer em multa de R$ 5.000,00;

NCM incorreto na LI (Licença de Importação) e descrição incorreta: pode causar multa de 15% sobre o valor da mercadoria mais 1% por causa da classificação incorreta.

Além disso, se houver necessidade de fazer uma nova LI depois do embarque, a multa pode variar entre R$ 2.500,00 e R$ 5.000,00, se a empresa não informar o erro.

Regra de validação 105-20

A Nota Técnica da NF-e 2015/002 apresenta a regra de validação 105-20. Essa regra vai verificar se o NCM informado na nota fiscal é válido, constando na tabela de NCM publicada pelo Ministério do Desenvolvimento (MDIC). A regra de validação 105-20 aplica-se, em produção, para as notas fiscais emitidas a partir de 01/01/2016. A exceção é que essa regra não se aplica, em produção, às notas fiscais emitidas antes do dia 01/01/2016.

Código zerado NCM

Vale considerar os casos em que o código é preenchido completamente por zeros. Isso ocorre quando o item da nota fiscal refere-se a serviços tributados pelo ISS (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) ou quando a nota é de ajuste. Notas complementares que se relacionem a um dos casos citados também devem ser preenchidas por zeros no campo correspondente.

NCM incorreto: como proceder

O comerciante que receber um produto com código incorreto deverá passar para seu fornecedor o código correto, caso contrário poderá ser autuado. Se for constatado o erro na codificação, o Fisco vai verificar os lançamentos do passado e poderá ser cobrada a diferença de alíquota, com as multas e juros relacionados.

Medidas preventivas

Para evitar problemas com o Fisco, é importante atualizar a base cadastral em relação aos códigos NCM que a empresa utiliza. Com um NCM inexistente, a nota fiscal será rejeitada. A par da revisão dos códigos NCM, é importante verificar o enquadramento correto dos itens. O órgão responsável para consultas sobre classificação de mercadorias, que pode apresentar soluções para as dúvidas e problemas, é a Receita Federal do Brasil (RFB) por meio da Coordenação Geral do Sistema Aduaneiro e da Superintendência Regional.

Outra recomendação é que as empresas revisem ainda os cadastros de clientes e fornecedores, confirmando se o endereço deles é o mesmo que consta no cadastro do Fisco Federal ou Estadual. A empresa deve pedir comprovação por laudo ou documentos técnicos de profissionais da área.

Fonte: Jornal Contábil

18/4/2016

A Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo informa que a partir de janeiro de 2017 os aplicativos gratuitos para emissão da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e do Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) serão descontinuados.
Com a gradual adesão das empresas aos sistemas de documentos eletrônicos, o Fisco Paulista verificou que a maioria dos contribuintes deixou de utilizar o emissor gratuito e optou por soluções próprias, incorporadas ou personalizadas a seus sistemas internos. No mercado há muitas opções de emissores, alguns deles com uma versão básica gratuita.

Os emissores gratuitos são oferecidos pela Secretaria da Fazenda aos contribuintes desde 2006, quando teve início o processo de informatização dos documentos fiscais e sua transmissão via internet com o objetivo de massificação do seu uso. Apesar dos investimentos realizados, recente levantamento da Secretaria da Fazenda aponta que o total de NF-e’s geradas por empresas que optaram por emissores próprios somam 92,2%. No caso do CT-e, o número é ainda maior: 96,3% dos documentos são gerados por emissores próprios.

Os contribuintes que tentarem realizar o download dos emissores de NF-e e CT-e receberão a informação sobre a descontinuidade do uso dos aplicativos gratuitos. A partir de 1º de janeiro de 2017 não será mais possível fazer o download dos emissores.

A Secretaria da Fazenda recomenda que os usuários que já tenham o aplicativo instalado, façam a migração para soluções próprias antes que a introdução de novas regras de validação da NF-e e do CT-e impeçam o seu correto funcionamento.

Fonte: SEFAZ-SP

18/4/2016

O ambiente de trabalho é um lugar que, por si só, exige concentração, esforço, dedicação e organização, principalmente. Seja empregador ou funcionário, as tarefas devem respeitar o prazo e também prezar pela qualidade do trabalho executado.

Como aumentar minha produtividade? É a pergunta de qualquer pessoa que trabalha, seja como empregado ou dono do próprio negócio. Para ser uma pessoa produtiva não são necessárias graduações, cursos e outros aditivos, mas sim força de vontade e responsabilidade com o trabalho a ser prestado.
Empregadores e empregados sofrem com as pequenas distrações que, se analisadas em longo prazo, podem indicar uma perda de tempo de produção considerável. Com as diversas ferramentas tecnológicas existentes hoje em dia, por exemplo, torna o trabalho mais fácil e consequentemente aliado ao esforço da equipe, aumenta a produtividade no trabalho.

Partindo disso, a coach Madalena Feliciano, da Outliers Careers, empresa paulista de recolocação de mercado, indica sete dicas para melhorar a produtividade no ambiente de trabalho.

Organize as tarefas do dia

Manter as tarefas a se realizar são importantes, pois dão um “norte” maior ao profissional. Ao fazer uma lista das principais atividades do dia, ele programa também o tempo para desempenhar as funções. “Cada atividade tem uma importância individual, por isso é importante separá-las de acordo com a urgência e prioridade com que devem ser executadas”, diz Madalena.

Controle o tempo de trabalho e descanso

É preciso respeitar o horário de trabalho, mas também levar em consideração os momentos de descanso e lazer com a família. “A partir do momento que o profissional leva o trabalho para casa e deixa de fazer coisas normais do dia a dia em função do trabalho, ele não é produtivo, pelo contrário, está até mesmo prejudicando sua saúde”, segundo a coach.

É recomendável pequenos intervalos a cada atividade realizada dependendo do tempo usado para executá-la e também a dificuldade da função. “Se a atividade estiver muito complicada, peça auxílio de outras pessoas. Em alguns momentos é difícil manter a concentração, então o ideal é levantar-se, alongar o corpo, tomar um copo d’água, ir ao banheiro, tomar um ar, por exemplo, são atitudes pequenas que relaxam a mente e melhoram a capacidade de pensar e resolver problemas” indica a profissional.

Cuidado com as redes sociais e celulares

A internet é um meio muito importante de se manter informado e possibilita a interação entre pessoas facilmente. No entanto, quando usada de maneira errada pode prejudicar o desempenho do profissional e até mesmo ocasionar a sua demissão.

As redes sociais como Facebook, Twitter, Instagram e Snapchat, por exemplo, fortemente utilizadas para divulgação de materiais, produtos e serviços também pode ser um veneno no ambiente de trabalho. “O tempo gasto com as contas nas redes sociais não deve influenciar na produtividade e nem atrapalhar o desempenho do profissional, por isso, nesse caso, menos é mais”.

Valorize o lazer

Como dito acima, os horários de lazer são muito importantes para a manutenção da mente e o preparo para um novo dia de trabalho. Assim como as tarefas diárias são essenciais para o andamento do trabalho, as horas vagas servem para melhorar a produtividade no trabalho. “Escolha atividades que lhe façam bem e que descansem o corpo e a cabeça, principalmente. Ler, praticar esportes, ouvir música, dançar, por exemplo, são atividades que ajudam no relaxamento do corpo e revigoram até mesmo o sono”.

Mantenha uma boa alimentação

O que você ingere também influencia no resultado do seu trabalho. Por isso, não tenha uma alimentação saudável apenas para ter uma boa saúde, mas também para tornar as atividades mais produtivas.

De acordo com os médicos, é ideal ingerir dois litros de água por dia, que podem ser intercalados, para facilitar esse processo. Especialmente durante o trabalho, beba água, pois um corpo hidratado raciocina melhor. Também prefira consumir frutas e alimentos ricos em fibras e proteínas. Comidas pesadas exigem muito tempo de digestão e isso consome energia do organismo, diminuindo a potência dos órgãos e provocando sonolência.

Não seja perfeccionista demais

Buscar sempre a melhor execução do trabalho é muito importante, porém, essa conquista não pode se tornar uma obsessão. Por isso, ao considerar as metas do seu negócio, não seja exigente demais a ponto de torná-las inalcançáveis.
“Não deixe de desempenhar os trabalhos com qualidade, mas não encare o resultado muitas vezes menos satisfatório do que o esperado como um problema. Dê o seu melhor e procure orientação quando não conseguir realizar algum procedimento”, finaliza a coach.

Fonte: SEGS

18/4/2016

A votação do impeachment aconteceu neste domingo (17), mas o empresariado não esperou para virar a página. As lideranças dos principais setores produtivos já trabalham nas propostas para entregar ao vice Michel Temer (PMDB), se ele realmente assumir a Presidência do país.
Representantes da indústria, da agricultura e do comércio querem emplacar medidas que vão contra o receituário adotado pela presidente Dilma Rousseff.
Estão na agenda: enterrar a ideia de recriar a CPMF e aumentar outros impostos, a flexibilização das leis trabalhistas e deixar de controlar o retorno das empresas que vencerem leilões de concessões de serviços públicos, entre outros pedidos.
A indústria quer que as negociações trabalhistas sejam feitas diretamente entre empresas e seus funcionários, e os empresários do agronegócio querem juntar o Ministério da Agricultura com o do Desenvolvimento Agrário.
Em um cenário mais abrangente, querem medidas de austeridade fiscal, que eles identificam como uma das principais falhas do governo da presidente Dilma.
Pedem redução do número de ministérios e dos gastos públicos com funcionalismo e racionalização no uso dos recursos destinados a programas sociais e de estímulo à economia.
As propostas ainda não estão prontas, mas vêm sendo discutidas informalmente com emissários de Temer. Entre eles estão os ex-ministros Moreira Franco e Eliseu Padilha. Também participa o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR).
Por enquanto, eles procuram entidades como a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Confederação Nacional do Comércio (CNC) e a Confederação Nacional dos Transportes (CNT), as federações da indústria de São Paulo (Fiesp) e do Rio (Firjan).
Nessa fase, a preocupação da equipe que rodeia Temer é evitar a vinculação direta com grandes empresários para não dar margem à interpretação de que seu governo trocaria a agenda social, marca do governo petista pela do capital.
Publicamente, Temer já disse que não cortará programas sociais, como o Bolsa Família, mas vai revê-los.
Com um cenário político estável, acreditamos que haverá uma retomada rápida da economia, disse Paulo Skaf, presidente da Fiesp.
Temos de fazer um novo pacto social para reconstruir a economia, disse João Martins, presidente da CNA.
O QUE OS PRINCIPAIS SETORES DA ECONOMIA PEDIRÃO A TEMER
Agricultura

Garantia de crédito para produção com taxas mais baixas
Liberação de pelo menos R$ 750 milhões em recursos para o seguro agrícola
Flexibilização da legislação trabalhista
Fim de loteamento político na pasta
Indústria

Evitar a valorização excessiva do real (queda do dólar)
Aumento da terceirização
Negociações trabalhistas serem feitas diretamente entre empresas e seus funcionários
Enterrar a CPMF e qualquer outra medida que aumente impostos

Transportes

Acelerar programa de concessões, começando pelas rodovias
Revisão do modelo de privatização, acabando com o controle das taxas de retorno, e permitindo sistemas mistos de investimento público e privado no caso das ferrovias

Folha de São Paulo

Fonte: Portal Contábil SC

29/3/2016

De acordo com o artigo 473 da CLT, o empregado poderá deixar de comparecer ao serviço, sem prejuízo do salário conforme abaixo, porém vale lembrar que a convenção coletiva de trabalho deve ainda ser consultada, pois pode acrescentar outras justificativas:

I - até 2 dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua CTPS, viva sob sua dependência econômica;

II - até 3 dias consecutivos, em virtude de casamento;

III - por 1 dia, em caso de nascimento de filho, no decorrer da primeira semana; (artigo revogado pela CF/88 verificar licença paternidade).

IV - por 1 dia, em cada 12 meses de trabalho, em caso de doação de sangue devidamente comprovada;

V - até 2 dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor.

VI - no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar referidas na letra "c" do art. 65 da Lei nº 4.375, de 17/08/64 (Lei do Serviço Militar).

VII - nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior.

VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juiz.

Fonte: Diagrama Contabilidade

29/3/2016

O portal do empreendedor número de empresas criadas no Brasil bateu recorde no mês de janeiro, registrando alta de 10,4% em relação ao mesmo mês do ano passado, com o registro de mais de 166 mil novos cadastros de pessoa jurídica (CNPJ), maior patamar para o mês no acompanhamento iniciado há seis anos pela Serasa Experian.

A maior quantidade de novas empresas foi criada na modalidade Microempreendedor Individual (137.301), esquema simplificado de formalização para quem estima um faturamento de no máximo R$ 60 mil por ano. Segundo a Serasa, isso reflete o período de retração da economia, no qual as pessoas que perdem o emprego veem a abertura de um negócio como alternativa.

O nascimento de Empresas Individuais (12.033) teve retração de 11,8% em janeiro, na comparação com o mesmo mês de 2015. A abertura de Sociedades Individuais (11.752) também apresentou recuo de 8,9%. Empreendimentos de outra natureza (6.949) tiveram alta de 7,5%.

O setor de serviços foi o mais procurado, correspondendo a 62,6% dos novos empreendimentos, seguido pelo comércio (28,7%). A indústria respondeu por apenas 8,4% dos nascimentos de empresas em janeiro de 2016.

O Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas é feito a partir do levantamento de novas empresas criadas nas juntas comerciais dos estados e da apuração de CNPJs consultados pela primeira vez nos cadastros da consultoria.

Fonte: Portal Contabil

29/3/2016

O tema liderança está presente em todas as organizações e desde os primórdios, ao longo da história humana, vários líderes surgiram: alguns revolucionários ou condutores e outros devastadores. Para Chiavenato (2008), “ser líder é o processo de conduzir um grupo de pessoas. É a habilidade de motivar e influenciar os liderados para que contribuam da melhor forma com os objetivos do grupo ou da organização”. Esta habilidade em influenciar e motivar pessoas é o ponto chave para as organizações, pois esta ação pode ser positiva ou negativa, impactando diretamente nos objetivos organizacionais. O liderado é o reflexo de seu líder.

Nas organizações, tanto públicas quanto privadas, é comum o despreparo dos chefes que se auto intitulam líderes por estarem no topo da pirâmide. Porém, este despreparo é muito mais acentuado nas organizações públicas, pois os indivíduos que são colocados em cargos de chefia geralmente são pessoas que dominam um assunto altamente técnico ou que foram indicadas para aquele posto sem possuir, no entanto, perfil algum de liderança. Suas equipes são conduzidas de maneira desordenada e não possuem a orientação clara e objetiva de suas atividades, o comando não é compreendido: o chefe acha que palavras altamente técnicas e lindos discursos sobre determinado assunto estão surtindo algum efeito, e após horas de reuniões a equipe sai com a sensação, de "O que é mesmo para fazer?", "Por onde eu começo?", "Ai, meu Deus, que trabalho horrível!". Em muitas das vezes, são demandas simples que poderiam ser executadas com eficiência, eficácia e leveza.

Esses gestores causam um impacto negativo nas organizações pois, como é de praxe, uma equipe desmotivada gera inúmeros problemas: alto índice de rotatividade, constantes conflitos, alto índice de absenteísmo, falta de integração, ausência de criatividade, frágil relacionamento entre líder e liderados, dentre outros fatores.

Infelizmente, indivíduos com esse estilo de liderança estão preocupados somente com resultados e não têm suficiente discernimento para entender que o resultado vem por meio das pessoas, da sua equipe. As únicas coisas que almejam são o seu nome sendo exaltado e o seu ego inflado.

O gestor líder é totalmente o oposto do “gestor chefe”, ele consegue fazer com que as atividades maçantes se tornem em atividades prazerosas, ele conduz a sua equipe com leveza, seu comando é claro e objetivo, ele tem a plena consciência de que não está neste cargo para se envaidecer e tampouco para competir com o seu conhecimento com os seus liderados. Ele passa confiança para a sua equipe, ou seja, os membros da equipe se sentem à vontade para perguntar, para não entender, para ousar, porque sabem que não serão ridicularizados.






No clássico livro de liderança O Monge e o Executivo é possível extrair algumas lições de como ser um bom líder:

- O líder não é para ser servido e sim para servir, sim! Servir à sua equipe, dar apoio, conduzir;

- Respeite as pessoas, pessoas têm sentimentos, orgulhos, bagagens e todas devem ser respeitadas sem distinção. O líder dever ser exemplo, afinal a equipe é o reflexo do líder. Se ele não respeita, obviamente não espera respeito de volta;
- Valorize e apoie o desenvolvimento pessoal de sua equipe. Se ao seu lado estiverem os melhores, certamente você será melhor ainda;

- Seja honesto e exija a total honestidade. Isso só acontece quando os integrantes da equipe confiam em seu líder, assim não se sentirão ameaçados em ser honestos, tanto em resultados bons, quanto em resultados ruins. E, por fim, ouça para que seja ouvido.

Fonte: Administradores

22/3/2016

Tornar-se uma pessoa mais produtiva é possível. Com simples mudanças na rotina, você conseguirá ter um dia a dia mais organizado e, consequentemente, poderá se dedicar àquilo que é realmente importante e ter muito mais qualidade de vida.

Confira alguns hábitos que vão ajudar a melhorar sua produtividade:

Organize sua agenda

O primeiro passo para se tornar uma pessoa mais produtiva é fazer da organização parte da sua rotina. Comece criando o hábito de planejar o seu dia. Com a ajuda de uma agenda, escreva todos os compromissos e tarefas que terá nas próximas 24 horas. Faça sempre as coisas mais fáceis primeiro e estabeleça prioridades. O ideal é priorizar apenas uma coisa por dia e não deixar tarefas importantes para o final do dia, quando já estará cansado. Tenha atenção ainda com as reuniões: só as faça quando o assunto for realmente decisivo. Caso contrário, tente resolver por e-mail ou telefone.

Não faça muitas tarefas ao mesmo tempo

Na sociedade atual, ser multitarefa parece uma qualidade, mas, na verdade, não é o melhor dos hábitos. Além de não garantir que as atividades serão concluídas mais rapidamente, ainda pode comprometer a qualidade do resultado final. Torne-se uma pessoa mais produtiva e evite desgaste de energia e tempo fazendo uma tarefa de cada vez sempre que possível. Concentre-se naquilo que está executando e tente não começar uma nova atividade antes de terminar a primeira.

Use o e-mail com sabedoria

Acessar o e-mail constantemente é uma atividade que pode minar sua produtividade. Além de perder um tempo precioso, tira a concentração e prejudica a execução de tarefas que são mais importantes. Torne o seu dia mais produtivo estabelecendo horários para checar a caixa de entrada. Antes de começar a fazer uma atividade que exija concentração, feche seu correio eletrônico e desligue o telefone por, pelo menos, 30 minutos para não correr o risco de perder o foco.

Cuide do seu corpo

Bons hábitos de vida também têm impacto no rendimento dentro do escritório. Por isso, cuidar do corpo é uma forma de melhorar a produtividade e ver o trabalho render mais. Procure comer de forma saudável e invista em alimentos que ajudam a ter mais energia no dia a dia. Controle a ansiedade investindo na prática de alguma atividade física, como corrida ou natação. É importante ainda ficar atento ao sono: evite dormir pouco. Minutos a menos na cama drenam a energia e comprometem a produtividade no dia seguinte.

Faça pequenas pausas durante o dia

Realizar pequenas pausas entre as tarefas pode fazer maravilhas pela sua produtividade. Levante, beba água, dê uma caminhada. Ao dar um tempo entre uma atividade e outra você oxigena o cérebro, abre espaço para ter insights e consegue voltar a trabalhar com concentração e foco.

Comece a trabalhar já nessas pequenas mudanças de hábitos e veja seu dia a dia no trabalho render muito mais. Se tornar uma pessoa mais produtiva depende apenas de você.

Fonte: Sage

22/3/2016

O agravamento da crise política, com o início formal da discussão e futura votação do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, interditou a apreciação de propostas do ajuste fiscal e outras matérias que poderiam melhorar as contas públicas. A maior influência do PT e do ex-presidente Lula ao Palácio do Planalto também já provocou um efeito colateral: as propostas para colocar as contas em dia ficaram em segundo plano. Criticado pelas lideranças petistas e com risco de ficar isolado no governo e até mesmo de ser substituído no cargo, o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, abriu ainda mais a torneira do crédito, na contramão do ajuste fiscal no curto prazo.

Pressionado, Barbosa também ampliou o alívio de curto prazo para os governadores, que terá impacto negativo nas contas públicas em 2016 e nos próximos anos. Embora os projetos previstos, como a fixação de um teto para o gasto, estejam prontos para serem enviados esta semana ao Congresso, o foco agora passou a ser direcionado também para medidas que o governo pode adotar para estimular o crescimento com ações que não precisem de aprovação do Parlamento, como mais recursos para o Programa Minha Casa, Minha Vida. O plano traçado pelo PT era tentar fazer de Lula, que está com sua nomeação para a Casa Civil suspensa por decisão judicial, uma espécie de fiador do retorno da confiança e da votação de propostas para melhorar o ambiente econômico. Uma articulação nesse sentido chegou a ser desenhada antes da posse pelo ex-presidente em conversas com parlamentares petistas. Mas, até o momento, não foi levada adiante.

Alinhado com o discurso de Lula, o ministro da Fazenda disse que as incertezas políticas atrasam a recuperação da economia. “Um debate público onde todo mundo grita e ninguém ouve não leva a lugar nenhum. Propostas extremas, para um lado e outro, não são sustentáveis e não vão resolver os problemas”, disse.

Paralela. Enquanto isso, os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), tocam em paralelo ao avanço do impeachment uma pauta mínima de votações, muitas delas que contrariam interesses do Executivo. Do governo, as duas Casas devem votar só as medidas provisórias encaminhadas, mas propostas como o retorno da CPMF e a Desvinculação das Receitas da União (DRU) não devem caminhar durante o andamento do processo de afastamento.

Ao Broadcast, serviço de notícia em tempo real da Agência Estado, o presidente da Câmara disse que alguma pauta do governo pode ser votada pelos deputados durante o processo do impeachment. Ele disse que nesse período vai seguir a pauta, com votação de MPs, mas quer votar o projeto que define o teto do funcionalismo público e ainda pretende apreciar o projeto que define a Lei de Responsabilidade das Estatais, proposta encampada pelos tucanos e aprovado na terça-feira pelo Senado.

Eduardo Cunha destacou que a votação de reformas da Previdência e tributária, as quais passou a dar apoio desde o fim do mês passado, só devem ser apreciadas após a votação do afastamento de Dilma. “Isso só depois do impeachment, porque precisa negociar e ninguém vai querer negociar com um governo com risco de cair em pouco tempo”, disse o presidente da Câmara, para quem o Executivo não tem agenda e que a CPMF – imposto que o governo esperava aprovar no Congresso até maio, mas está parado na Câmara – é um “engodo”.

No Senado, Renan Calheiros pretende continuar a dobradinha de pautas que inaugurou desde o ano passado com os tucanos e que tem sido acelerada. Mesmo se mantendo aliado a Dilma, Renan deve colocar em votação na próxima semana o projeto do senador José Serra (PSDB-SP) que fixa o teto para o endividamento da União. Outras pautas como a adoção de governança para os fundos de pensão, proposta relatada pelo presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), também estará na agenda.

O líder tucano no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), afirmou que o País está paralisado e que as discussões no Congresso se voltam no momento para o processo de impeachment. Questionado sobre o fato de Renan estar privilegiando as pautas dos tucanos, ele disse que a legenda tem criado propostas no momento em que o governo não tem nenhuma iniciativa.

Um dos deputados petistas mais próximos de Lula, Paulo Pimenta (RS), reconheceu que, no primeiro momento, o embate pelo impeachment, tem levado Dilma, o ex-presidente e os parlamentares aliados a centrarem esforços para manter o governo. “Não tem ambiente para estabilizar a economia sem resolver a política. ” Para o petista, o cenário político “atrapalha”, mas o ex-presidente no governo tem condições de restabelecer o diálogo com o setor produtivo a fim de restabelecer o consumo, ampliar a oferta de crédito e reverter o cenário de recessão econômica.

Fonte: Estadão

22/3/2016

A presidente Dilma Rousseff sancionou com vetos a lei que aumenta a alíquota de Imposto de Renda sobre ganho de capital. A mesma lei estabelece regras para o uso de imóveis para quitar dívidas tributárias. A Lei 13.259 está publicada em edição extra do Diário Oficial.

No texto aprovado pelo Congresso Nacional havia a previsão de que os valores dos ganhos de capital que balizam a tributação seriam ajustados no mesmo percentual aplicado para a tabela do Imposto de Renda Pessoa Física.

Esse artigo foi vetado porque, de acordo com a justificativa, previa uma indexação "que não condiz com a diretriz da política econômica do governo federal". Além disso, a mudança vincula situações tributárias diversas - do ganho de capital auferido pelo investidor e da renda obtida pela pessoa física -, o que poderia gerar distorções em políticas públicas.

Também foram vetados dois artigos que previam a incidência das novas alíquotas apenas para operações feitas a partir de 1º de janeiro deste ano, porque, de acordo com a razão apresentada pela presidente, a previsão é inconstitucional.

Com a nova lei, a incidência do IR sobre ganho de capital passa a valer com as seguintes alíquotas: 15% para ganhos de até R$ 5 milhões, 17,5% entre R$ 5 milhões e R$ 10 milhões, 20% entre R$ 10 milhões e R$ 30 milhões e 22,5% acima de R$ 30 milhões.

As alíquotas aprovadas no Congresso Nacional ficaram abaixo da originalmente pretendida pelo governo, que ia de 20% para ganhos acima de R$ 1 milhão até 30% sobre lucros superiores a R$ 20 milhões. Até a edição da lei, os ganhos de capital eram tributados em 15%, independentemente do valor.

IMÓVEIS

A lei prevê ainda regras para o uso de imóveis na quitação de débitos tributários. Os bens serão avaliados judicialmente, segundo critérios de mercado, e o valor deverá abranger a totalidade do débito ou, se não for suficiente, o restante da dívida poderá ser pago em dinheiro.

Fonte: Diário do Comércio

29/2/2016

Incerteza! Essa pode ser a definição para o cenário econômico em 2016. Com as questões políticas impactando diretamente as atividades de diferentes setores, os números de desemprego, juros e dólar tendem a continuar subindo, mesmo que ainda haja uma melhora em relação ao ano passado. Segundo o Banco Central, a estimativa é que a inflação chegue a 6,87%, bem acima da meta central fixada em 4,5%. Em relação aos juros, o mercado prevê uma alta para 15,25% ao ano.

Nesse sentido, é fundamental que as empresas, em geral, busquem, a todo custo, operar no azul, com um bom fluxo de caixa, mantendo-se, assim, competitiva, produzindo e vendendo, realizando pagamentos de custos envolvidos nas atividades de produção e despesas operacionais do negócio, que garantem sua sobrevivência. Para que tudo isso ocorra, todavia, é recomendado ter um plano alinhado, dando um norte para desenrolar as ações no dia a dia. Nele, não podem deixar de figurar esses cinco tópicos:

1 – Avaliação da empresa

A primeira coisa a ser feita é uma avaliação da situação estratégica e financeira da empresa para compreender o cenário onde ela está situada e obter o direcionamento estratégico. Se ela estiver bem em ambos os quadrantes, é o momento de aproveitar as oportunidades geradas pela crise e pisar no acelerador para ganhar mercado. Se, ao contrário, estiver com problemas em ambos os quadrantes, a situação é emergencial e, provavelmente requer uma grande reestruturação ou um movimento disruptivo, como uma aliança ou venda da empresa. Se a empresa estiver financeiramente forte e estrategicamente fraca ela pode usar de sua situação financeira para reposicionar estrategicamente sua operação de forma cautelosa. Finalmente, se a empresa estiver estrategicamente forte e financeiramente fraca, o foco maior deve ser em readequar as margens e melhorar a liquidez.

2 – Aumentar as margens

Uma dica prática é utilizar o velho princípio de Pareto. O famoso economista italiano Vilfredo Pareto dizia que com um esforço mínimo de 20% você consegue 80% de resultado. Para isso, é preciso entender os produtos e/ou serviços que representam a fatia mais significativa da margem da empresa. Feito isso, deve ser feita uma avaliação bastante criteriosa de quais produtos e/ou serviços devem ser mantidos, descontinuados e aqueles que necessitam ser modificados ou aprimorados.

3 – Reduzir custos e repensar investimentos

Como diriam os sócios da 3G Capital, Marcel Telles e Magim Rodrigues: “custos e despesas são como unhas, estão sempre crescendo. Periodicamente precisam ser cortados”. Nesse momento de crise, é preciso intensificar a prática de corte de gastos de uma maneira bem criteriosa para descobrir oportunidades de redução. Uma sugestão prática é adotar o orçamento base zero, um modelo de planejamento orçamentário ideal para empresas que querem repensar sua estrutura de custos.

Através dessa metodologia, a empresa elabora seu orçamento como se fosse iniciar suas atividades, sem utilizar como base o comparativo com anos anteriores. A partir disso, é possível readequar os custos de operação e descobrir diversas oportunidades de melhoria.

4 – Fortalecer a organização

Nesse momento, é preciso olhar com cuidado para as pessoas e processos tentando otimizar e descobrir oportunidades de melhorias, como, por exemplo, reorganizar funcionários em relação as atividades e aproveitar a ociosidade de tempo para investir em treinamento para aumentar a produtividade da equipe.

Outra possibilidade é ter um olhar de dentro para fora, verificando, por exemplo, a necessidade de readequar os sistemas da empresa, já que esse momento é o mais adequado, devido à baixa atividade. Outro ponto fundamental, para um planejamento de sucesso é que todos os níveis e áreas da empresa tenham conhecimento dos objetivos traçados para o período, para que todos possam incorporá-los, de fato, como metas. Com todos os membros engajados sobre elas, o foco fica mais claro e dinâmico dentro da corporação.

5 – Planejar o próximo movimento

A crise não é eterna. A economia trabalha com oscilações de altas e baixas no mercado. O empresário tem que se perguntar sobre o que pode ser feito e como se preparar para quando o mercado melhorar. Deve refletir para o momento de saída da crise, sabendo quais movimentos estratégicos serão necessários, se será preciso pisar no acelerador, reinvestir na própria operação ou mesmo agir com cautela, colocando os projetos em prática passo a passo, tudo para não ser pego despreparado.

Nessa hora, ter passado pela crise pode até ter sido efetivo, pois quem conseguiu manter a empresa no azul seguirá capitalizado e se fortalecerá ainda mais para o cenário seguinte, por exemplo, iniciar novos negócios com custo de aluguel baixo.

De toda forma, cada negócio poderá exigir outras ações e condutas específicas, mas estabelecendo essas prioridades básicas, ser’ possível minimizar os efeitos da atual conjuntura. Como disse Martin Luther King, se não puder voar, corra. Se não puder correr, ande. Se não puder andar, rasteje, mas continue em frente de qualquer jeito.

29/2/2016

O prazo para entrega da Declaração do Imposto de Renda Pessoas Física 2016 (IRPF) começa na terça-feira (1º). As fontes pagadoras estão obrigadas a entregar o comprovante de rendimento aos trabalhadores até esta segunda-feira (29). O programa gerador da declaração para ser usado no computador foi liberado no site da Receita Federal no dia 25. A data limite para entrega das declarações é 29 de abril.

Entre os que devem declarar, estão os contribuintes, pessoas físicas, que receberam em 2015 acima de R$ 28.123,91 em rendimentos tributáveis. Também deve declarar o IRPF quem recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados, exclusivamente na fonte acima de R$ 40 mil em 2015; quem obteve, em qualquer mês do ano passado, ganho de capital na venda de bens ou fez operações no mercado de ações; quem tem patrimônio individual acima de R$ 300 mil; e proprietários rurais que obtiveram receita bruta acima de R$ 140.619,55.

Quem perder o prazo está sujeito à multa de 1% do imposto devido por mês de atraso ou de R$ 165,74, prevalecendo o maior valor. A multa máxima equivale a 20%.

Na terça-feira, a Receita envia o aplicativo do imposto de renda para dispositivos móveis (tablets e smartphones) na versão Android para a Google Play, loja virtual da empresa. De acordo com a Receita, a versão iOS já foi enviada para Apple e aguarda autorização da empresa.

A previsão é que ela esteja disponível nos primeiros dias de março. A versão online da declaração, que estará disponível no Centro Virtual de Atendimento (eCAC) para usuários com certificado digital, é prevista também a ser disponibilizada no começo do mês.

Cerca de 28,5 milhões de contribuintes deverão enviar à Receita Federal a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física em 2016. A estimativa é do supervisor nacional do Imposto de Renda, Joaquim Adir. O número representa crescimento de 2,1% em relação aos 27,9 milhões de documentos entregues no ano passado.

Fonte: Agência Brasil

29/2/2016

Independentemente das declarações a serem apresentadas à Receita Federal do Brasil, as pessoas físicas ou jurídicas residentes, domiciliadas ou com sede no País, assim conceituadas na legislação tributária, detentoras de bens e direitos no exterior, cujos valores somados, em 31 de dezembro, sejam iguais ou superiores a US$ 100.000,00 (cem mil dólares dos Estados Unidos da América), ou seu equivalente em outras moedas, devem informar ao Banco Central do Brasil – BACEN – os ativos em moeda e os bens e direitos possuídos fora do território nacional.
As declarações de bens e valores, deverão ser prestadas ao Banco Central do Brasil, por meio do formulário de declaração de Capitais Brasileiros no Exterior (CBE), disponível no sítio do Banco Central do Brasil na internet, no endereço http://www.bcb.gov.br.

Para a declaração DBE/CBE Anual, o período de entrega com data-base em 31 de dezembro de 2015, é de 10h de 15 de fevereiro de 2016 às 18h de 5 de abril de 2016.

22/2/2016

Menores de idade que tenham recebido renda tributável em 2015, ou que possuam bens em seu nome, devem declarar o Imposto de Renda 2016, desde que se enquadrem nas regras de obrigatoriedade da Receita Federal, independentemente da idade.

A maioria dos pais declara seus filhos como dependentes, para se beneficiar das deduções permitidas por lei. No entanto, ao declará-los dessa forma, devem incorporar eventuais rendas de seus filhos à somatória de sua renda anual declarada. Isso pode fazer os pais pagarem imposto mais alto.

Imagine, por exemplo, um casal separado, sendo o pai responsável pelo pagamento da pensão alimentícia e a mãe detentora da guarda judicial do filho, declarando-o como seu dependente. Esse valor recebido a título de pensão deverá ser somado à renda anual da mãe. Neste caso, o rendimento maior poderá levá-la a uma faixa de tributação mais alta.

O caminho é simular uma declaração do filho em separado, não mais como dependente. Seguindo esse modelo, os rendimentos do menor são tributados em seu nome, com o número do seu CPF.

Caso a declaração em conjunto seja a melhor opção, basta que o pai ou a mãe informe os dados do dependente no documento.

Mesada e poupança

Estão obrigados a declarar o imposto os contribuintes que receberam, ao longo do ano passado, rendimento tributável cuja soma tenha sido superior a R$ 28.123,91.

Neste caso, um jovem menor de idade que recebe pensão alimentícia acima deste valor deve prestar contas.

Outra situação prevista em lei são os rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40 mil em 2015. Aqui, enquadra-se o pagamento de mesada e uma aplicação em conta poupança, por exemplo.

Para quem ainda tiver adquirido posse ou propriedade de bens e direitos com valor de aquisição superior a R$ 300 mil (por meio de herança, por exemplo), a declaração também se torna obrigatória.

Fonte: Uol Economia

22/2/2016

O ministro Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal), concedeu liminar que, na prática, livra as micro e pequenas empresas das mudanças nas regras de cobrança de ICMS no comércio eletrônico.

Em vigor desde janeiro, as mudanças foram introduzidas pelo convênio 93/15 do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária).

A regulamentação exige que o empresário, após cada venda para fora de seu Estado, calcule o valor do imposto devido aos Estados de origem e de destino imediatamente, emita uma guia de pagamento para cada um pela internet e pague cada uma antes de enviar o produto.

Até o ano passado, o ICMS era pago apenas uma vez ao mês e todo ele era destinado ao Estado onde está localizada a empresa.

Os vendedores reclamaram que o novo sistema aumentou a burocracia, os custos e a carga tributária. Além do problema financeiro, os micros e os pequenos empresários afirmam que a nova regra também criou um problema operacional, pois eles não teriam estrutura para cumprir todas as obrigações.

O Confaz pode recorrer para derrubar a liminar.

Fonte: Folha de São Paulo

22/2/2016

A indústria, serviços e varejo estão passando por dificuldades por causa da retração da economia. O desafio até o final do ano é perder menos, ou ainda, assegurar a sobrevivência sem apertos, sem a necessidade de tomar recursos externos, em uma conjuntura com queda de demanda.

Muitos segmentos já dão como certo que 2016 será um ano ruim, provavelmente um dos piores dos últimos 30 anos. A culpa sempre recai na alta carga tributária, na falta de incentivos, na elevação dos custos de produção, na concorrência estrangeira...

Outras razões explicam o baixo desempenho das empresas, como falta de empenho do seu dono, incapacidade de estruturar uma força de venda atuante ou falha ao planejar finanças, marketing, produção, distribuição e serviços aos clientes. Se analisarmos o que os negócios bem-sucedidos têm em comum, entenderemos mais fácil ainda o que faltou aos empresários que não alcançaram êxito.

Tipicamente, as empresas bem estruturadas e rentáveis apresentam as seguintes características:

• O dono do negócio possui uma mente aberta e está sempre disposto a aceitar as mudanças que ocorrem (mercado, consumidor, concorrência, tecnologia etc.) e possui grande capacidade de se adaptar rapidamente às mudanças.
• Orientação. O empresário preocupa-se em orientar-se e aconselhar-se junto a especialistas e consultores. Normalmente se orientam com contadores, advogados, experts em marketing e vendas etc sobre como fazer o seu negócio crescer.
• O empresário está disposto a tirar vantagem das mudanças tecnológicas, progresso da economia do país e das novas ferramentas dos processos de vendas. Ele é capaz de transformar dificuldades em oportunidades.
• Consciência. Empresários bem-sucedidos são conscientes do andamento do seu fluxo de caixa e rentabilidade e estão sempre dispostos a fazer mudanças com agilidade, se necessário. Suas características mais marcantes é a capacidade de identificar necessidades e implementar mudanças no negócio.
• Eles criaram um sistema de gestão e geração de resultados (mais clientes, mais vendas e maiores lucros) que é claro e simples de ser aplicado no seu negócio. Por conta desse sistema, esses empresários podem focar os seus esforços no crescimento do seu negócio.
• O empresário bem-sucedido é capaz de criar uma boa cultura e excelente clima na sua empresa. A comunicação entre os departamentos é bem conduzida de modo que o negócio possa contar com uma equipe que trabalha de forma produtiva em busca de objetivos comuns.
No processo de desenvolvimento de um negócio competitivo, os seis pontos expostos acima são essenciais e decisivos para garantir o sucesso empresarial. O empresário, independente do porte da sua empresa, tem a opção de aprender sozinho as boas práticas de gestão capazes de levá-lo ao sucesso, o que pode levar muito tempo e às vezes até com perda de dinheiro. Ou ainda contar com o apoio de um conselheiro de confiança, alguém capaz de mantê-lo focado e com a habilidade necessária para desenvolver as competências comuns aos donos de negócios bem-sucedidos.

Um consultor ou um coach de negócios pode ser a saída para guiar a mentalidade do empresário rumo ao sucesso e, assim, fugir das estatísticas das empresas que fecharam este ano.

Fonte: SEGS

11/2/2016

Na primeira sessão deliberativa do ano, os deputados aprovaram a Medida Provisória (MP) 692/15, que aumenta progressivamente o Imposto de Renda (IR) sobre ganhos de capital - a diferença entre os rendimentos recebidos com a venda de um ativo (como ações e imóveis) e o custo de aquisição dele. Hoje o tributo é cobrado em alíquota única de 15%.
Os deputados aprovaram o texto, com base no relatório do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), por 205 votos favoráveis, 176 contrários e duas abstenções. A MP também fixa regras para a quitação de dívidas tributárias com a doação de imóveis em pagamento. O PSDB e o DEM tentaram obstruir os trabalhos, mas a tentativa não conseguiu êxito.

O texto proposto pelo senador estabelece uma progressividade no pagamento do tributo. Pela proposta a alíquota de 15% permanece para os ganhos que não ultrapassarem R$ 5 milhões. A partir daí ela aumenta progressivamente para 17,5% sobre a parcela dos ganhos acima de R$ 5 milhões e que não ultrapassar R$ 10 milhões; 20% sobre a parcela dos ganhos acima de R$ 10 milhões e abaixo de R$ 30 milhões; e, por fim, 22,5% sobre a parcela dos ganhos que ultrapassar R$ 30 milhões.
A oposição pediu a rejeição da medida alegando que ela aumentava impostos e que oneraria principalmente as micro e pequenas empresas. “As micro e pequenas empresas, em vez de pagar 15%, passarão a pagar 22% e elas são as responsáveis por 90% dos empregos gerados no país”, disse o líder do DEM, Pauderney Avelino (AM).
O líder do governo, José Guimarães (PT-CE), rebateu afirmando que a MP traz uma faixa de isenção para as micro e pequenas empresas. “A tabela que estamos propondo mantém os 15% da tabela atual. Ela não atinge microempresário e a pequena e média empresa, só atinge aqueles que têm grande ganho de capitais”, disse.
A MP segue agora para o Senado.

Fonte: Agência Brasil

11/2/2016

Além da fixação de um limite para a expansão dos gastos públicos o governo federal discute a possibilidade de descontar da meta fiscal parte da queda da arrecadação de impostos em anos de baixo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

Dessa forma, a meta poderá ser ajustada ao ciclo econômico. A mudança em fase de elaboração faz parte da reforma fiscal que o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, quer deixar pronta entre março e abril deste ano a ser enviada ao Congresso Nacional.
A ideia é ter um limite de gasto, segundo um integrante da equipe econômica, e a cada ano fixar uma meta de economia para o pagamento dos juros da dívida pública, o chamado superávit primário das contas públicas. Na prática, as mudanças introduzem na política fiscal brasileira um sistema de banda de flutuação para o esforço fiscal do governo, que poderá inclusive permitir déficits por conta de frustração de receita projetada.
A meta fiscal será uma só para cada ano. "Mas se tiver frustração de receita, poderá ser abatida da meta uma parte sem que haja aumento de gasto", explicou a fonte. A mudança é para acomodar eventual perda de receita, cenário que vem ocorrendo nos últimos anos e que contribuiu para o rombo histórico de R$ 115 bilhões das contas públicas em 2015. "Teremos um limite de gasto intertemporal e a cada ano teremos uma meta, como é hoje", disse o integrante da equipe econômica.
O modelo está sendo desenhado também com mecanismos que evitem que excessos de arrecadação, além do projetado, funcionem como um gatilho para a elevação dos gastos.
A proposta visa criar uma regra que evite que o governo expanda os gastos em anos de boa arrecadação sem que isso seja sustentável ao longo do tempo. Foi justamente esse problema que agravou o quadro das contas da União, Estados e municípios nos últimos anos. "O importante é o limite de gasto", destacou a fonte.

Com a introdução desse limite, o ministro Nelson Barbosa pretende afastar as resistências à mudança na política fiscal, justamente num momento de forte deterioração e de um rombo estrutural nas contas públicas. O déficit foi agravado pelo engessamento orçamentário das despesas obrigatórias, aquelas que não podem deixar de ser feitas ao longo do ano.
Sem um avanço do crescimento, o déficit estrutural demorará para ser revertido, já que o governo não tem muita margem para diminuir os seus gastos sem mudanças em regras que exigem alteração legislativa, como a reforma da Previdência.

CORTE

Não é intenção da equipe econômica anunciar a proposta de reforma com o corte do Orçamento deste ano. "O contingenciamento vai sair, mas não estamos discutindo a mudança de meta", disse a fonte. Esse corte deverá ser inferior a R$ 50 bilhões - no ano passado, ficou em R$ 80 bilhões.

O Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, apurou que o contingenciamento pode ficar em torno de R$ 24 bilhões, segundo os últimos cenários traçados pelo governo. "Será entre R$ 20 bilhões e R$ 30 bilhões", disse uma fonte.
Uma outra fonte envolvida nas discussões destacou, inclusive, que não está descartado um valor menor. "O Orçamento de 2016 já teve dois cortes, um pelo Executivo no envio do projeto ao Congresso e outro pelo relator-geral", argumentou.
O dilema maior para a presidente Dilma Rousseff é que o governo já sabe, como antecipou o Broadcast, que não conseguirá garantir o cumprimento da meta de superávit primário deste ano fixada em R$ 30,5 bilhões, o correspondente a 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) fixada para todo o setor público. A defesa é que a mudança das regras fiscais ocorra ainda esse ano para evitar nova revisão da meta em 2018.

"TRANSPARÊNCIA"

O líder do governo na Comissão Mista de Orçamento (CMO), deputado Paulo Pimenta (PT-RS), disse ontem ser favorável que o Executivo apresente uma proposta de reforma fiscal ainda este ano. Segundo ele, a banda fiscal vai permitir que o País tenha uma economia "mais transparente." "É melhor do que estabelecer a meta para depois alterá-la", afirmou o deputado. Ele exemplificou que, em relação ao desempenho econômico do Brasil em 2015, a meta fiscal não foi alcançada porque o gasto público ocorreu, mas houve frustração de receitas decorrente da queda da atividade econômica e do preço das commodities.

Pimenta disse ter defendido, no fim do ano passado durante as discussões orçamentárias, a adoção de uma meta fiscal flexível que englobasse os investimentos com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Contudo, lembrou, prevaleceu a proposta do então ministro da Fazenda Joaquim Levy de adotar um superávit de 0,5% do PIB sem nenhum tipo de dedução.
"É um debate mais amplo que precisamos fazer com a adoção de metas flexíveis: qual o nível de investimento que o setor público está disposto a realizar e também como alavancar as parceiras público-privadas", disse.

Fonte: Estadão Conteúdo

11/2/2016

Em meio a um cenário político-econômico que ainda vai continuar incerto no País em 2016, é natural imaginar que as pessoas não deixarão totalmente de consumir aquilo que precisam para satisfazer suas necessidades físicas ou para assegurar o seu bem-estar. Poderão aumentar o intervalo de compra, rever seus fornecedores, consumir de forma mais consciente ou estabelecer limites e prioridades para o que comprar, mas o fato é que, ainda assim, haverá demanda. Como isso afeta as micro e pequenas empresas (MPE)? Os consumidores serão, neste ano, mais criteriosos e exigentes e o preço do produto, aliado à qualidade, pode ser fator decisivo.
Isso significa que as empresas precisam assegurar a existência de ações, se ainda não o fazem, que visem a uma maior eficiência operacional, à produtividade e à percepção de valor para seus clientes. Mesmo aquelas que já se deram conta disso deveriam reavaliar se as suas estratégias e os seus planos estão sendo eficazes e verificar se há algo que possa ser aprimorado ou implementado nesse sentido. Ou seja, mais do nunca, estar atento a essas questões será o determinante para sua sobrevivência e diferenciação no mercado. A regra é: fazer mais e com melhor qualidade, gastando menos e mais rápido.

Quem nunca deixou de comprar de um determinado fornecedor pelo fato de ter sido mal atendido? Preferiu pagar um pouquinho a mais e receber o produto em casa em vez de precisar buscá-lo na loja? Deu preferência a determinados ambientes por esses serem mais organizados, limpos, iluminados e agradáveis? Ou pegou animosidade por uma determinada marca por conta de uma propaganda enganosa ou uma oferta irresponsável? Por isso, estar atento é crucial!

Dados do Sebrae apontam por que a sobrevivência dos pequenos negócios é tão importante: eles representam 95% de todas as empresas no Brasil, produzem 27% da riqueza nacional e empregam 52% dos trabalhadores formais. É nítido que os empresários de pequeno porte estão presentes no cotidiano da população e contribuem para fazer a economia girar. Os pequenos negócios são sempre uma alternativa, principalmente em tempo de crise, seja para o consumidor, seja para o empreendedor representam 95% de todas as empresas no Brasil, produzem 27% da riqueza nacional e empregam 52% dos trabalhadores formais. É nítido que os empresários de pequeno porte estão presentes no cotidiano da população e contribuem para fazer a economia girar. Os pequenos negócios são sempre uma alternativa, principalmente em tempo de crise, seja para o consumidor, seja para o empreendedor.

Para estimular o consumo e uma mudança de atitude da população ao preterir um produto ou serviço de MPE, que pode significar uma saída concreta com vistas à estabilidade econômica dessas empresas, o Sebrae lançou o Movimento Compre do Pequeno esse negócio também é seu. A campanha está mobilizando os empresários e é importante que todos os empreendedores se engajem, mostrando a força e importância das MPE para a economia brasileira.

Um preço justo por si só nem sempre é suficiente na decisão de compra se o cliente não perceber o valor daquilo que está sendo oferecido. Destacar-se e incorporar valor ao produto ou serviço, oferecendo o que realmente atende às necessidades dos seus clientes e do mercado, deve estar na pauta das ações para lidar com cenários de incerteza como esse no qual nos encontramos. Portanto, preparar-se para 2016 pressupõe adaptar-se à nova realidade, fazendo a lição de casa (para não dar espaço ao amadorismo), oferecer produtos com preços justos, assegurar o bom atendimento e zelar para que os clientes percebam valor em se manterem fieis à empresa e a seus produtos e serviços. Tempo de crise é tempo de reflexão e de ação para arrumar a casa.

Fonte: Administradores

1/2/2016

Informamos que nos dias 08/02 e 09/02 não haverá expediente na Diagrama devido ao Feriado de Carnaval, retornaremos no dia 10/02 às 08:00.

1/2/2016

Ao longo de décadas, a liderança foi sempre associada a figuras de autoridade e respeito, transformando o poder hierárquico na sua melhor forma de expressão. Esse conceito, oriundo da nossa própria cultura familiar, acreditava que certo distanciamento entre pais e filhos, supostamente, garantiria uma obediência sem muitos questionamentos. Esse modelo de comunicação, baseado em respeito à autoridade das hierarquias, encontrou nas organizações um ambiente fértil para prosperar e se solidificar.

Mesmo na atualidade, após uma evolução expressiva no conceito de liderança, muitos líderes ainda questionam se um relacionamento de amizade com seus colaboradores ajuda ou prejudica as demandas do contexto profissional. Se considerarmos a analogia familiar seria o mesmo que perguntar se ser amigo de seu filho interfere no seu papel de pai e na responsabilidade que essa função acarreta.

A questão, porém, parece estar centrada na dificuldade que as pessoas têm em discernir as responsabilidades inerentes ao seu papel social e profissional e no estabelecimento dos limites apropriados para que esses não entrem em conflito. A existência de amizade entre pessoas que convivem mais tempo no trabalho do que em suas próprias casas é uma característica mais do que normal, ela é natural. Evitá-la, portanto, parece ir de encontro aos sentimentos mais nobres e importantes presentes entre as pessoas, independentemente de suas funções.

Líderes maduros e seguros de sua posição e responsabilidade conseguem desenvolver relacionamentos de amizade com sua equipe, sem com isso prejudicar o seu papel na gestão dos resultados. Isso exige transparência e integridade nas relações, para que as pessoas entendam que podem contar com sua compreensão e empatia, mas também com a firmeza e valores diante de atitudes não condizentes com as expectativas da organização e do negócio.

Somos seres humanos, antes de tudo, e gostamos de ser tratados com atenção e consideração. Líderes que aprendem a lidar com o medo e a insegurança de estabelecer relacionamentos amigáveis com seus liderados, propiciam a criação de ambientes extremamente saudáveis no trabalho. O desenvolvimento dessa habilidade costuma trazer um retorno gratificante para todos.

Bons pais são amigos de seus filhos, sem com isso deixar de ter a responsabilidade de orientá-los com rigor, quando necessário. Por que nossos líderes não podem fazer o mesmo?

Fonte: Exame.com

1/2/2016

Atenção! Contribuintes estão recebendo falsos e-mails em nome da Receita Federal

Não clique no botão “Acesso ao Demonstrativo”! Trata-se de programas maliciosos, que podem resultar em danos ao seu computador e seus dados pessoais. A Equipe Guia Tributário recomenda que estes e-mails sejam excluídos imediatamente. Não acionar os links para endereços da Internet, mesmo que lá esteja escrito o nome da RFB, ou mensagens como “clique aqui”, pois não se referem à Receita Federal.

Para esclarecimento de dúvidas ou informações adicionais, os contribuintes podem procurar as unidades da Receita, acessar a página na internet (www.receita.fazenda.gov.br) ou entrar em contato com o Receitafone (146).

Fonte: Site Contábil