5/10/2012

Os novos mecanismos de fiscalização e monitoramento das empresas optantes do Simples Nacional, que já representam cerca de 80% da base das inscrições atuais da Receita Estadual, dominaram as palestras e painéis do V Seminário Estadual do regime diferenciado de tributação da micro e pequena empresa.

A principal novidade para as empresas do Simples Nacional será a implantação do Sistema Eletrônico Único de Fiscalização do Simples Nacional (Sefisc), que entrará em vigor no próximo ano. O novo sistema vai permitir não apenas o compartilhamento de dados de todas as empresas do Simples Nacional entre as três esferas (União, Estados e Município), mas também unir força, elevando o poder da fiscalização do Fisco sobre o regime.

Com o Sefisc em vigor, por exemplo, o auto de infração sobre a empresa de qualquer auditor, seja municipal, estadual ou federal, será válido para os oito tributos que fazem parte do Simples Nacional e os débitos poder ser executados e lançados na Dívida Ativa.

"A empresa do Simples que for autuada será conduzida pelo ente federado que a autuou. Por exemplo, se o auditor fiscal for do Estado, a Receita Estadual levará à frente até o final do processo, mas o lançamento na Dívida Ativa depende de convênios entre os poderes", explicou o secretário executivo do Comitê Gestor do Simples Nacional, Silas Santiago, que ministrou uma palestra para os auditores no V Seminário Estadual em João Pessoa, na quarta-feira (26).

Segundo Silas Santiago, a fiscalização é mais uma etapa do Simples Nacional. "O Simples é um regime hoje importante do país, pois atende ao mandamento constitucional de conceder tratamento diferenciado às micro e pequenas empresas como simplificação e redução da carga tributária. Essas empresas têm sido o motor do desenvolvimento econômico ao liderar a criação e a manutenção de empregos, mesmo diante de crises internacionais, pois elas fortalecem o mercado local e regional. Contudo, precisamos separar o joio do trigo e a fiscalização terá como meta reduzir a inadimplência dos pagamentos e a sonegação fiscal", apontou Silas, acrescentando que a realização do V Seminário Estadual é um passo importante como evento de integração e a capacitação dos servidores.

5/10/2012

A lei altera o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, conhecida como lei do Simples Nacional ou Super Simples.

A Confederação Nacional das Profissões Liberais (CNPL) ajuizou no Supremo Tribunal Federal (STF) uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4860), com pedido de liminar, para suspender a eficácia do inciso XI do artigo 17 da Lei Complementar 123/2006, que veda a profissionais por ela representados a opção pelo recolhimento de tributos na forma do Super Simples. A lei altera o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, conhecida como lei do Simples Nacional ou Super Simples.

O artigo 17, inciso XI, da LC 123/06 afirma que não poderão recolher os impostos e contribuições na forma do Simples Nacional a microempresa ou empresa de pequeno porte que “tenha por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não, bem como a que preste serviços de instrutor, de corretor, de despachante ou de qualquer tipo de intermediação de negócios.

A confederação explica na ação que o Simples “foi introduzido no ordenamento jurídico-tributário brasileiro pela Lei 9.317, de 05 de dezembro de 1996. Referida norma já excluiu os integrantes das profissões regulamentadas (profissionais liberais) de sua incidência”.

A entidade contesta o que chama de discriminação contra esses profissionais e afirma que a diferença de tratamento tributário se manteve ao longo das alterações feitas na legislação do Simples, inclusive com a inclusão de novas profissões no rol daquelas que podem optar pelo Super Simples.

Tal benefício concedido aos contadores, engenheiros, arquitetos e corretores de imóveis, entretanto, “escancarou a inconstitucionalidade da discriminação”, segundo argumenta a CNPL na ação. Alega que as profissões regulamentadas que foram incluídas estão “submetidas a estatuto rigorosamente igual aos demais representados pela autora”.

Sustenta ainda que o dispositivo impugnado viola o princípio constitucional da igualdade “ao dispensar tratamento desigual a profissionais do mesmo sistema confederativo que se encontram nas mesmas condições econômicas e sociais de outros segmentos que foram beneficiados“.

Assim, argumenta a CNPL que pretende com a ação estender o benefício para outros profissionais liberais, como advogados, economistas, administradores de empresas, médicos, odontologistas, nutricionistas e outros, razão pela qual pede a concessão de liminar para suspender o dispositivo questionado.

No mérito, a CNPL pede a confirmação da liminar e a declaração de inconstitucionalidade do artigo 17, inciso XI, da LC 123/06. O relator da ação é o ministro Celso de Mello.

Fonte: STF

5/10/2012

Questiona-se, no entanto, qual a repercussão desse ato de cidadania cumprido pelo mesário convocado enquanto EMPREGADO?

Karina Kawabe

Contudo, uma eleição não envolve apenas seus protagonistas, candidatos e os cidadãos, mas também aqueles que atuam como representantes e auxiliares da Justiça Eleitoral. 

Nesse aspecto, surge a figura do mesário o qual pode ser convocado pela Justiça Eleitoral, ou inscrever-se voluntariamente. Assumido tal posto, investe-se o cidadão de uma função pública.
Questiona-se, no entanto, qual a repercussão desse ato de cidadania cumprido pelo mesário convocado enquanto EMPREGADO? 

Desse modo, sendo o mesário EMPREGADO, o artigo 98 da Lei 9.504/97, confere-lhe o direito de ser dispensado do serviço pelo dobro dos dias que ficar à disposição da Justiça Eleitoral, sem prejuízo do salário, vencimento, ou qualquer vantagem. 

E tal direito, estende-se não apenas ao dia da eleição, mas também aos dias destinados a treinamento, preparação e montagem dos locais de votação, conforme expressamente prevê a Resolução do TSE nº 23.372/2012, em seu artigo 174.

A concessão dos dias de folga pelo empregador, depende, no entanto, de comprovação através de declaração ou certidão a ser solicitada à Justiça Eleitoral.

Já no que concerne ao momento em que as folgas deverão ser concedidas, a legislação eleitoral nada determina, mantendo-se omissa à questão.

Assim, por não haver qualquer previsão legal quanto à obrigatoriedade temporal para concessão das folgas, entendemos que a forma mais razoável para exercício desse direito, dependerá de mútuo consenso entre empregado e empregador, posicionamento este também ao adotado pelo Ministério do Trabalho.

Fonte: Revista Incorporativa

28/9/2012

Portaria Interministerial 424 MPS-MF, de 24-9-2012

Foi publicada no Diário Oficial de dia 25-9, a Portaria Interministerial 424 MPS-MF, de 24-9-2012, que fixa os róis dos percentis de frequência, gravidade e custo, por Subclasse da CNAE 2.0 - Classificação Nacional de Atividades Econômicas, para o cálculo do FAP - Fator Acidentário de Prevenção.

O valor do FAP, vigente para 2013, como os elementos que compõem seu cálculo serão disponibilizados, no dia 30-9-2012, nos sites do MPS - Ministério da Previdência Social e da RFB - Secretaria da Receita Federal do Brasil, mediante acesso por senha pessoal do contribuinte.
Caso as empresas não concordem com o FAP atribuído pelo MPS poderão apresentar contestação no período 1-11 a 4-12-2012, através de formulário eletrônico, perante o DPSSO - Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional, da Secretaria de Políticas de Previdência Social, do MPS.

Fonte: LegisWeb

28/9/2012

O objetivo é eliminar, em uma primeira fase, o papel usado na impressão de folha de pagamento.

Com implantação prevista para o ano que vem, a Escrituração Fiscal da Folha de Pagamento e das Obrigações Previdenciárias, Trabalhistas e Fiscais - mais conhecida como Sped Social - vai afetar a rotina das empresas. O sistema reunirá em um só arquivo informações hoje prestadas em separado a diversos órgãos, como Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Receita e Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Amauri Liba, professor do curso de Ciência Contábeis da Fecap (SP), explica que o Sped Social vai ser exigido, em um primeiro momento, somente para as empresas que fazem parte dos setores que obtiveram desoneração da folha de pagamentos em 2012 - e aí não importa se elas são de micro ou grande porte. Entre esses setores está o têxtil, de tecnologia da informação e de móveis, por exemplo. "Em longo prazo, o sistema digital de prestação de contas do governo será estendido para todas as empresas e segmentos", afirma o professor.

O objetivo é eliminar, em uma primeira fase, o papel usado na impressão de folha de pagamento. Depois, o livro de registros deverá ser banido. As ações facilitam o trabalho do Fisco, já que os créditos previdenciários e trabalhistas serão reunidos em base única. "As empresas, especialmente as de contabilidade, terão custos para adequar sua estrutura administrativa, pois o programa do escritório terá de ser compatível com o do governo", alerta Amauri.

As informações que farão parte do Sped Social são as seguintes: eventos trabalhistas - tais como admissões, afastamentos, comunicação de aviso prévio etc -, folha de pagamento e retenções de contribuições previdenciárias.

Benefícios para as empresas

O professor da Fecap acredita que o fato de a sonegação de impostos no Brasil ser muito alta acaba impactando todas as empresas. "Uma das razões de os impostos serem altos é o fato de haver muita sonegação também. Por ser um sistema digital, que não permite um acompanhamento humano, as chances de fraude serão quase extintas", diz.

Para Amauri, em longo prazo, é esperado uma diminuição na sonegação de impostos, o que favorece uma concorrência mais leal entre as empresas. "Com a melhoria da arrecadação, há a possibilidade de desoneração maior na folha de pagamento das empresas", avalia. Segundo dados da Receita, o Sped Social visa também reduzir a informalidade na relação de emprego.

É importante que mesmo os empreendedores que terceirizem a área de contabilidade - realidade na maior parte das micro e pequenas empresas - tenham conhecimento sobre o Sped Social. "O empresário precisa saber do que se trata até para poder cobrar de maneira mais efetiva o seu escritório de contabilidade. A multa para quem não se adequar ao sistema está prevista em R$ 5 mil por mês a partir da dada de implantação", explica Amauri.

Fonte: Terra - Empreendedorismo

28/9/2012

“Da forma como se encontra, a Lei Complementar 123 de 2006 escancarou a inconstitucionalidade da discriminação”.

A Confederação Nacional das Profissões Liberais (CNPL) entrou, na última segunda-feira (24/9), com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federa para questionar o inciso XI, do artigo 17, da Lei Complementar 123, de 14 de dezembro de 2006.

A norma institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte,  que impede o ingresso no regime tributário à microempresa ou empresa de pequeno porte “que tenha por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não, bem como a que preste serviços de instrutor, de corretor, de despachante ou de qualquer tipo de intermediação de negócios”.

A Confederação pede a extensão dos benefícios fiscais do Supersimples a todas as categorias de profissões liberais brasileiras, cujo faturamento mínimo se enquadre nas exigências do regime tributário, como por exemplo advogados, economistas, administradores de empresas, médicos e outros.

O presidente da CNPL, Francisco Antonio Feijó, argumenta que algumas profissões regulamentadas, como contadores, corretores de imóveis e engenheiros e arquitetos já foram incluídos no Supersimples, e não vê razão para a exclusão das demais categorias profissionais que atuam nos mesmos patamares. Reforçando esta argumentação, o advogado da CNPL, Amadeu Garrido de Paula, disse que a inclusão de três profissões regulamentadas, submetidas a estatuto rigorosamente igual às demais e a exclusão das outras, fere o principio da razoabilidade e da igualdade, conforme previsto na Constituição Federal. “Da forma como se encontra, a Lei Complementar 123 de 2006 escancarou a inconstitucionalidade da discriminação”.

A Confederação Nacional das Profissões Liberais representa atualmente 27 federações, mais de 600 sindicatos, e 51 profissões, que agregam e fazem a defesa de mais de 10 milhões de profissionais liberais em todo o Brasil. Com informações da Assessoria do STF.

Fonte: Consultor Jurídico

21/9/2012

Lei nº 12.715/12

Publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (18/9), a Lei nº 12.715/12, resultante do Projeto de Conversão da Medida Provisória nº 563/12, que, dentre outras normas, amplia o rol de setores com a isenção da contribuição previdenciária de 20% sobre a folha de pagamento em substituição ao pagamento da alíquota de 1% ou 2% sobre a receita bruta.

As principais novidades no texto da Lei nº 12.715/12, em relação ao da Medida Provisória nº 563/12, são:

- As empresas de transporte rodoviário coletivo de passageiros também passam a recolher, a partir de 1-1-2013, a contribuição de 2% sobre a receita bruta em vez de pagar a contribuição previdenciária patronal sobre a folha.

- Foram incluídas mais empresas que contribuirão, a partir de 1-1-2013, com a alíquota de 1% sobre o faturamento, em substituição à contribuição previdenciária sobre a folha, dentre elas, as empresas de transporte de cargas e passageiros (marítimo e aéreo) e os fabricantes de brinquedos (bonecos, triciclos, trens elétricos e aparelhos musicais).

- As empresas que contratarem serviços de tecnologia da informação, Call Center, Design House, hotelaria e transporte rodoviário de passageiros, mediante cessão de mão de obra, deverão reter a contribuição de 3,5% do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviço e recolher a importância retida.

Fonte: LegisWeb

21/9/2012

Para tanto, a RFB emitiu 441.149 Atos Declaratórios Executivos (ADE)

A Receita Federal do Brasil (RFB) iniciou, desde o dia de 17 de setembro de 2012, os procedimentos de cobrança dos contribuintes optantes pelo Simples Nacional inadimplentes com tributos administrados por este órgão ou pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), ou seja, daqueles que possuam débitos do Simples Nacional, débitos de contribuições previdenciárias e/ou de outros tributos, referentes aos exercícios de 2007 a 2012.

Para tanto, a RFB emitiu 441.149 Atos Declaratórios Executivos (ADE), os quais foram enviados pelos Correios aos contribuintes inadimplentes, informando-os acerca da existência de débitos nos sistemas corporativos da RFB e/ou da PGFN.

Esses ADE relacionam os débitos do próprio regime do Simples Nacional, e, caso o contribuinte possua também débitos de contribuições previdenciárias e/ou de outros tributos, a discriminação de todos os débitos poderá ser consultada pelo próprio contribuinte no portal e-CAC, disponível no sítio da RFB na internet - www.receita.fazenda.gov.br,  mediante utilização de código de acesso ou certificação digital. 

O contribuinte também pode consultar as suas pendências no sitío da RFB na internet selecionando, sequencialmente, as seguintes opções: "Empresas" - "Simples Nacional" - "Exclusão 2012" - "ADE de Exclusão 2012" - "Consulta Débitos".

O contribuinte terá o prazo de 30 dias para regularizar os seus débitos, que podem ser pagos à vista ou parcelados.  O contribuinte também pode utilizar a internet para imprimir as guias para pagamento à vista da maior parte dos seus débitos ou para solicitar o seu parcelamento.

A falta regularização de todos os débitos dentro do prazo de 30 dias, contados da ciência do ADE, implicará a exclusão automática da pessoa jurídica do Simples Nacional a partir de 1º de janeiro de 2013, conforme previsto no art. 17, inciso V, da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.

Fonte: Simples Nacional

21/9/2012

Quem aderir à iniciativa poderá deduzir o equivalente a 10% dessa despesa da contribuição patronal, de 20%, a ser paga pela Previdência Social

Luiza Belloni Veronesi

Um projeto de lei que pretende estimular as empresas a custear, total ou parcialmente, o plano de saúde de seus empregados será votado pela CAS (Comissão de Assuntos Sociais) em decisão terminativa. Quem aderir à iniciativa poderá deduzir o equivalente a 10% dessa despesa da contribuição patronal, de 20%, a ser paga pela Previdência Social.

O projeto, apresentado pelo senador Eunício Oliveira, também assegura o mesmo benefício as empresas que optarem por oferecer serviços de assistência à saúde de seus profissionais por conta própria ou pela contratação de terceiro.

Segundo a proposta, a contribuição do empregador para plano de saúde funcional não terá natureza salarial nem será incorporada à remuneração dos empregados, não vai integrar a base de incidência da contribuição previdenciária ou do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e nem se configurará como rendimento tributável do trabalhador.

“Seria, assim, mais um benefício concedido ao trabalhador, com a ressalva de que a empresa poderia deduzir parte dessa despesa da contribuição devida à previdência social”, comentou Oliveira em justificativo do projeto.

Tramitação

Se for aprovada pela CAS, e não houver recurso para votação pelo Plenário do Senado, o projeto seguirá para a Câmara dos Deputados.

Fonte: Infomoney

14/9/2012

FAZ  A SUA CERTIFICAÇÃO DIGITAL


Buscando cada vez mais a excelência em nosso atendimento, a Diagrama , a partir de 01/10/2012 torna-se Certificadora Digital.

O certificado digital é um documento eletrônico que identifica seguramente pessoas, empresas, sistemas e informações no mundo digital. Ele é fundamental nos dias de hoje, época em que as pessoas buscam qualidade de vida e precisam lidar com as obrigações cotidianas de firmar compromissos, assinar documentos e identificar-se perante instituições que exigem comprovação inequívoca da sua identidade.

Cada vez mais, pessoas e empresas têm experimentado os benefícios da tecnologia do certificado digital - um componente de inovação que aumenta extremamente o grau de confiança das transações eletrônicas. O seu uso promove o surgimento de novas soluções e serviços digitais que de outra forma não seriam suficientemente seguros e confiáveis.

As principais vantagens do uso do certificado digital estão nas suas propriedades tecnológicas e legais, atribuindo segurança digital e validade jurídica em documentos assinados eletronicamente.

É a possibilidade real de substituir a assinatura manuscrita em documentos, de eliminar a impressão e gastos relacionados ao controle, envio e reconhecimento de firmas - por uma operação eletrônica, executada pela internet, de forma simplificada e com total legitimidade.
A lista de serviços que requerem o uso de certificados digitais cresce diariamente, permitindo trazer maior conforto às pessoas nas suas atividades profissionais.

Se você é um profissional e já possui certificado digital, saiba que ele:

• Reduz custos e simplifica o seu dia a dia;

• Reduz fraudes na comunicação digital, propiciando menor risco à sua experiência de liberdade na internet;

• Aumenta a confiança em transações eletrônicas;

• Diminui a burocracia;

• Dispensa o reconhecimento de firma em cartório;

• Atribui validade jurídica a documentos eletrônicos;

• Aumenta credibilidade digital das partes envolvidas;

• Dá autenticidade à sua vontade digital;

• É ecologicamente correto: mais economia e sustentabilidade;
• Garante privacidade.

Se você é um PROFISSIONAL e ainda NÃO USA CERTIFICADO DIGITAL, saiba que com ele, você (contador, advogado, médico, corretor de seguros, gestor de empresa de qualquer segmento da indústria e de governo) pode assinar e enviar eletronicamente:

• Declaração de Imposto de Renda, Notas Fiscais, SPED Fiscal e Contábil, simplificando a declaração das suas obrigações acessórias junto ao Fisco;

• Acessar áreas restritas dos serviços da Receita Federal (e-CAC);

• Assinar digitalmente documentos, como uma apólice de seguro, contratos de câmbio e de qualquer natureza, dispensando a impressão e reconhecimento de firmas em cartório;
• Assinar e-mails;

• Emitir procurações eletrônicas para participação em assembleias de acionistas;

• Assinar e enviar documentos de faturamento envolvidos no atendimento médico-hospitalar (TISS);

• Assinar e proteger o prontuário médico eletrônico do paciente;

• Realizar operações de comércio exterior (Siscomex);

• Obter concessão de bolsas de estudo em cursos de graduação (ProUni);

• Acessar a Caixa Econômica Federal para envio do FGTS (Conectividade Social ICP).

14/9/2012

Queda média para residências pode ser de 16,2% e teto para corte para o setor produtivo, de 28%
 
São Paulo – A presidente Dilma já antecipou na semana passada o plano de redução do custo de energia em seu pronunciamento para o 7 de Setembro. Hoje, em cerimônia oficial, o governo detalha o projeto.

Acompanhe o blog ao vivo do anúncio oficial da redução:

12:02 - A cerimônia foi encerrada.

12:02 - Dilma destacou novamente a importância da matriz hidrelétrica. A presidente convidou os interessados em conhecer a metodologia a participarem do workshop na tarde de hoje.

12:00 - "Estamos hoje colhendo os frutos que começamos em 2003, 2004 e 2005", disse Dilma, afirmando que o país mudou e agora os contratos são renovados. "Os contratos vencerão, há de se transferir para a população o ganho pelo qual ela é responsável nesse período de mais de 30 anos", afirmou.

"A sinergia disso vai garantir para o país uma década de crescimento", disse Dilma.

11:59 - Na tarde de hoje, o Ministro Lobão fará um workshop técnico sobre o tema.

11:58 - Dos 120 mil megawatts (total de energia produzida no Brasil), 18% das concessões na área de geração serão revertidos. Dos 102 mil quilômetros de linha de transmissão, 67,6% do total está sendo revertido e, na distribuição, 35% do mercado está sendo revertido.
O lançamento está fazendo hoje porque, de agora até a vigência, há uma série de requisitos, cálculos e discussões que irão ocorrer, segundo Dilma.

11:54 - "A sociedade brasileira pagou por essa eletricidade que todos nós consumimos, chegou a hora de devolver a ela esse pagamento", disse Dilma. Para as empresas, a redução no custo de energia aumenta a competitividade e libera recursos para investimentos, segundo a presidente. Para o consumidor, isso significa a possibilidade de consumir produtos e serviços mais baratos em decorrência da redução do custo de energia, além de pagar menos pelo seu uso, de acordo com Dilma.

A presidente afirmou que a medida pode auxiliar a reduzir a inflação e gerar mais empregos. "A redução do preço de energia é um ponto importante da nova etapa do nosso modelo de crescimento", disse.

11:52 - "O Estado brasileiro e a Aneel serão cada vez mais vigilantes para garantir a qualidade do serviço prestado", disse Dilma. Os que não fizerem uma boa gestão serão punidos, segundo a presidente.

11:50 - Nessa nova etapa os preços da energia vão contribuir para assegurar menor custo e maior competitividade às empresas, segundo a presidente. "Sem nenhuma mágica", decorre do fato de nossa matriz energética ter como base a hidrelétrica, segundo a presidente. A renovação das concessões visa assegurar uma redução de custos em 2013, segundo Dilma.
"Nos termos que será feita, com respeito a todos os contratos, essa renovação permitirá, pela primeira vez, retorno ao consumidor dos investimentos que foram financiados por ele, ele terá redução da tarifa de energia elétrica e as concessionárias vão dispor de um capital livre", disse Dilma. A renovação das concessões beneficia todos, segundo a presidente.

11:48 - As medidas anunciadas hoje só são possíveis porque o Brasil tem energia hidrelétrica, segundo Dilma. "Isso permite que, ao findar uma concessão, seus benefícios voltem ao consumidor, porque é uma energia gerada por uma hidrelétrica que tem grande longevidade. Sua duração é muito maior que o tempo de concessão", disse Dilma.

11:43 - Dilma relembra de sua atuação no Ministério de Minas e Energia.  "Passamos a planejar e construímos fóruns e mecanismos de controle e garantia de segurança energética", disse Dilma.

11:42 - Dilma destacou que a redução é uma medida histórica.

11:40 - Dilma repetiu os números de Lobão. As reduções poderão ser ainda maiores quando a Aneel concluir os estudos em março e apresenta-los numericamente no que diz respeito aos contratos de distribuição que vencerão entre 2016 e 2017, segundo a presidente.

11:39 - "Temos atuado para tornar a carga tributária menor e mais racional", disse Dilma, destacando desonerações na folha de pagamento. "Precisamos avançar ainda mais nessa racionalização da nossa estrutura tributária tornando-a também mais justa,", disse Dilma.

11:38 - "Nos 20 meses de governo nós trabalhamos intensamente para implementar medidas em simultâneo que atendam às demandas estruturais e conjunturais do Brasil", disse Dilma.

"Tomamos as medidas pontuais e urgentes que a crise mundial nos impôs e estamos ao mesmo tempo impondo mudanças na economia brasileira", disse a presidente, destacando a redução da Selic, a mudança no câmbio, concessões e parcerias público-privadas.

11:35 - Dilma cumprimenta os presentes.

11:32 - Dilma assina medida provisória.

11:30 - Lobão agradeceu todos que contribuíram com o projeto.

11:29 - A redução de custo de energia terá impacto na economia, segundo Lobão, aumentando a competitividade e gerando empregos.

11:29 - Lobão destacou a atuação de Dilma no ministério de Minas e Energia.

11:28 - Não se trata de ação voluntariosa ou ação improvisada, segundo Lobão. O ministro afirmou que a redução média será de 20,2% na conta de energia, para os consumidores.

11:26 - Serão mantidos os programas Luz Para Todos, a Tarifa Social, o Programa de eficiência energética e a produção de energia nos sistemas isolados na região norte do país.

11:25 - A conta de energia elétrica deixará de ter encargos setoriais, segundo Lobão.

11:23 - Concessões: As concessões, incluídas na medida provisória são de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica outorgadas antes das leis de 1995 e não licitadas pela União. Na geração são 20 contratos de concessão, com vencimento entre 2015 e 2017 (18% do parque gerador nacional. Na geração são 9 contratos com vencimento em 2015 (67% do sistema interligado nacional). Na distribuição são 44 contratos, com vencimento entre 2015 e 2016 (35% do mercado nacional). A prorrogação poderá ser feita pelo prazo máximo de 30 anos.

A medida será antecipada, para seus efeitos serem alcançados já a partir de 2013, segundo Lobão.

Os contratos de concessão que não forem prorrogados por opção do concessionário serão licitados.

11:21 - A redução será de 16% a 28% para o consumidor residencial e para a indústria será de acordo com o nível de tensão.

11:20 - "As medidas representarão aumento do poder aquisitivo da população brasileira, com a redução do custo de produção da energia elétrica", disse o Ministro.

11:18 - Edison Lobão, ministro de Minas e Energia inicia a apresentação. "O dia de hoje ficará marcado nos registros da vida econômica e social do país", afirmou Lobão sobre o anúncio.

14/9/2012

A alíquota da contribuição é de 1% para empresas de confecção, couro e calçados, móveis, plásticos, materiais elétricos e autopeças, entre outros.

Laura Ignacio

A Divisão de Tributação da Receita Federal decidiu que os valores referentes a devoluções de mercadorias poderão ser excluídos da base de cálculo da contribuição previdenciária sobre a receita bruta. O entendimento consta da Solução de Consulta nº 121, publicada na edição de ontem do Diário Oficial da União (DOU).

A alíquota da contribuição é de 1% para empresas de confecção, couro e calçados, móveis, plásticos, materiais elétricos e autopeças, entre outros. Para hotéis, tecnologia da informação e de comunicação e call center, o percentual é maior, de 2%. Ontem, o governo federal anunciou a inclusão de outros 25 ramos de atividade na lista de desoneração.

Essas empresas deixaram de pagar 20% sobre a folha de pagamento dos funcionários e, em troca, passaram a recolher um percentual (1% ou 2%) sobre o faturamento bruto. A mudança veio com a Lei nº 12.546, de 2011.

A resposta da Receita Federal, de acordo com o advogado Thiago Garbelotti, do escritório Braga & Moreno Consultores e Advogados, é uma boa notícia para os contribuintes sujeitos à nova sistemática de recolhimento. "Na apuração da receita bruta, a lei permite a exclusão das vendas canceladas e de descontos incondicionais, não fazendo alusão às devoluções, o que acabou por gerar dúvidas em uma série de empresas", diz.

A norma também determina que não devem ser incluídos na receita bruta o IPI e o ICMS cobrados pelo substituto tributário. "Isso porque o substituto recolhe esses impostos antes por determinação legal, não sendo um encargo próprio do seu faturamento", afirma o advogado Daniel Mariz Gudiño, do escritório Dannemann Siemsen.

O tributarista diz que o entendimento da Receita está de acordo com o Regulamento do Imposto de Renda em vigor - Decreto nº 3.000, de 1999. Ele estabelece que "na receita bruta não se incluem os impostos não cumulativos cobrados, destacadamente, do comprador ou contratante, os quais o vendedor dos bens ou o prestador dos serviços seja mero depositário".

Fonte: Valor Econômico

6/9/2012

A utilização obrigatória do novo Registro Eletrônico de Ponto – REP passaria a valer a partir de 1º de janeiro de 2012, conforme determina a Portaria MTE 1.979/2011.


Após várias prorrogações (quadro abaixo) quanto à obrigatoriedade do novo sistema pelo MTE, a nova portaria foi enfática ao estabelecer que o novo prazo seria de caráter IMPRORROGÁVEL.


Quadro Histórico





























Portaria


Publicação


Prazo/Prorrogação Início de Vigência


Portaria MTE 1.510/2009


D.O.U. 25.08.2009


25 de agosto de 2010


Portaria MTE 1.987/2010


D.O.U. 19.08.2010


1º de março de 2011


Portaria MTE 373/2011


D.O.U. 28.02.2011


1º de setembro de 2011


Portaria MTE 1.752/2011


D.O.U. 01.09.2011


3 de outubro de 2011


Portaria MTE 1.979/2011


D.O.U. 03.10.2011


1º de janeiro de 2012


No entanto, de acordo com a Portaria MTE 2.686/2011 (última prorrogação até então), as novas exigências quanto a utilização do novo equipamento se darão a partir das seguintes datas:


• 2 de abril de 2012: Empresas que exploram atividades na indústria, no comércio em geral, no setor de serviços, incluindo, entre outros, os setores financeiro, de transportes, de construção, de comunicações, de energia, de saúde e de educação;
• 1º de junho de 2012: Empresas que exploram atividade agro-econômica nos termos da Lei 5.889, de 8 de julho de 1973;
• 3 de setembro de 2012: Microempresas e empresas de pequeno porte, definidas na forma da Lei Complementar 123/2006.


Considerações sobre as mudanças

 O novo sistema, denominado como Sistema de Registro Eletrônico do Ponto - SREP traz as seguintes exigências pelos equipamentos de registro eletrônico:

• Mostrador do relógio de tempo real contendo hora, minutos e segundos;
• Obriga o mecanismo impressor, integrado e de uso exclusivo do equipamento, que permita a emissão de comprovante de cada marcação efetuada;
• Armazenamento permanente onde os dados armazenados não possam ser apagados ou alterados, direta ou indiretamente;


• Porta padrão USB externa (denominada Porta Fiscal), para pronta captura dos dados armazenados na memória pelo Auditor-Fiscal do Trabalho;
• Estabelece os formatos de relatórios e arquivos digitais de registros de ponto que o empregador deverá manter e apresentar à fiscalização do trabalho.
O novo sistema ainda proíbe qualquer ação que desvirtue os fins legais, tais como:
• Restrições de horário à marcação do ponto por parte do empregador;
• Marcação automática do ponto (intervalo intrajornada), utilizando-se horários predeterminados ou o horário contratual;
• Exigência, por parte do sistema, de autorização prévia para marcação de sobrejornada; e
• Existência de qualquer dispositivo que permita a alteração dos dados registrados pelo empregado.
De acordo com a Portaria MTE 373/2011 os empregadores poderão adotar sistemas alternativos de controle da jornada de trabalho, desde que autorizados por Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho.
Os sistemas alternativos eletrônicos não devem admitir:
• Restrições à marcação do ponto;
• Marcação automática do ponto;
• Exigência de autorização prévia para marcação de sobrejornada; e
• A alteração ou eliminação dos dados registrados pelo empregado.
Para fins de fiscalização, os sistemas alternativos eletrônicos deverão: 
• Estar disponíveis no local de trabalho;
• Permitir a identificação de empregador e empregado; e
• Possibilitar, através da central de dados, a extração eletrônica e impressa do registro fiel das marcações realizadas pelo empregado.



Qualquer dúvida ou maiores esclarecimentos, favor entrar em contato com o Departamento Pessoal.



Paulo Godoy
Diretor



6/9/2012

Prioritária para o governo, a mudança na forma de cobrança dos dois tributos deve ser anunciada apenas no fim do ano, ou em 2013.

A simplificação do PIS/Cofins, desejada e sugerida pelos empresários que se reuniram ao longo do ano com a presidente Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, não sairá do papel tão cedo. Prioritária para o governo, a mudança na forma de cobrança dos dois tributos deve ser anunciada apenas no fim do ano, ou em 2013.

A ideia inicial da presidente era anunciar a nova sistemática de cobrança do PIS/Cofins juntos a redução do preço da energia elétrica, mas nem a postergação do pacote — que só será divulgado após o feriado de 7 de setembro — será capaz de acelerar os trabalhos da área econômica.

O Ministério da Fazenda ainda não tem um projeto consolidado sobre o assunto. Considerados complexos por empresários e também pelo Palácio do Planalto, o PIS e a Cofins são responsáveis por grande parcela das disputas tributárias envolvendo empresas e a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN).

Mesmo sem anunciar a simplificação do PIS/Cofins, o governo deve reduzir a carga desses tributos na conta de luz. Os dois tributos respondem por 8,5% do preço final da energia elétrica no Brasil, e uma redução na alíquota de ambos já foi definida pelo governo. A redução do peso dos tributos sobre a conta de luz, no entanto, só terá efeito sobre o consumidor residencial.

Além disso, a presidente deve anunciar a extinção da Reserva Global de Reversão (RGR), Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), e Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa).

Fonte: DCI

6/9/2012

O autor do projeto, deputado Audifax, defende que o ônus tributário deve ser assumido apenas pelo empregador, já que o empregado deve se submeter às ecigências do patrão

Eliane Quinalia

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 3889/12, do deputado Audifax (PSB-ES), que transfere para as empresas o ônus do pagamento do Imposto de Renda e da contribuição previdenciária incidentes sobre as horas extras pagas aos trabalhadores.

Atualmente, os empregados são obrigados a recolher à Receita Federal o imposto de renda sobre as horas extras recebidas. Tanto o Fisco quanto os tribunais entendem que esse pagamento é um dos componentes do rendimento do trabalhador e, por isso, deve ser tributado na fonte. Mas para o deputado Audifax, esse entendimento cria uma situação prejudicial ao empregado, já que ele não pode optar entre fazer ou não as horas extras.

“O empregado submete-se às exigências do patrão, mesmo que preferisse não ter que trabalhar além do horário contratado. A incidência tributária esvazia os rendimentos do trabalhador”, explicou Audifax à Agência Câmara de Notícias. Nesse caso, para o deputado, o ônus tributário deve ser assumido apenas pelo empregador. “O projeto não concede isenção tributária, mas transfere ao empregador o ônus pelo pagamento do tributo”, conclui.

Fonte: InfoMoney

31/8/2012

Até então, a fiscalização era somente optativa, a fim de indicar falhas em sua implantação.

Depois de 90 dias de adaptação, o período dado às micro e pequenas empresas definirem o sistema de ponto eletrônico como o oficial para o controle de presença de funcionários chega ao fim nos próximos dias. Até então, a fiscalização era somente optativa, a fim de indicar falhas em sua implantação.

A partir da próxima segunda-feira, 3 de setembro, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) já exigirá que as MPEs que possuem mais de dez pessoas em seu quadro de funcionários usem o sistema. As empresas com número inferior de trabalhadores ainda poderão manter um dos dois outros sistemas permitidos: manual ou mecânico.

Desde 2 de abril, empregadores de outros setores já estão obrigados a usar o sistema de ponto eletrônico, tais como os representantes da indústria, comércio e serviços em geral.

“Esta obrigatoriedade é uma medida positiva para empregados e empregadores, pois contribuirá para a redução das fraudes constatadas em ações trabalhistas, assegurará os direitos dos trabalhadores, além de evitar a sonegação do Imposto de Renda, FGTS e de contribuições previdenciárias”, diz o consultor trabalhista e previdenciário da Crowe Horwath Brasil Marivaldo Lacerda.

31/8/2012

“São desonerações adicionais”, explicou.

Luciene Cruz, Stênio Ribeiro e Wellton Máximo

O governo pretende reduzir R$ 15,2 bilhões em impostos no próximo ano, disse hoje (30) o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ao anunciar o Orçamento de 2013, ele disse que os recursos para essas novas reduções estão garantidos e assegurou que as medidas não prejudicarão o equilíbrio fiscal.

De acordo com Mantega, esse montante é extra e não se confunde com as prorrogações de reduções de impostos anunciadas ontem (29), que farão o governo deixar de arrecadar R$ 3,9 bilhões em 2013. “São desonerações adicionais”, explicou.

O ministro informou que as reduções de impostos poderão ser aplicadas de três formas: desoneração da folha de pagamento, redução tarifa de energia elétrica e redução de PIS/Cofins para alguns produtos. Ele, no entanto, disse que a equipe econômica não definiu o montante do incentivo para cada tipo de ação.

Mantega ressaltou que os recursos das desonerações foram incluídos, no texto do projeto de lei, como despesas para o próximo ano. Segundo ele, isso abre espaço fiscal para essas futuras reduções de impostos, sem comprometer o equilíbrio fiscal, apesar do aumento de gastos.

Ele destacou que a equipe econômica projeta déficit nominal (resultado das contas públicas depois do pagamento dos juros da dívida do governo) de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) no próximo ano e que a dívida líquida do setor público cairá de 35% em 2012 para 32,7% em 2013.

Fonte: Agência Brasil

31/8/2012

Novo sistema lançado pela Receita Federal permite que os importadores registrem e acompanhem a operação em qualquer computador, de forma on-line. A versão anterior – que permitia o acesso apenas com o uso de um programa específico, ligado a uma rede que deveria ser contratada pelo importador – não será extinta e continuará em funcionamento como opção para os usuários.

“Com o novo Siscomex Importação Web, de qualquer computador do país, ou do mundo, o usuário poderá ter acesso ao sistema”, afirma o subsecretário de Aduana e Relações Internacionais da Receita Federal, Ernani Checcucci. Segundo ele, a mudança dará mobilidade no acesso e isso ajudará principalmente o pequeno e médio usuário. Segundo a Receita, atualmente há entre 200 mil a 300 mil importadores e exportadores cadastrados no Siscomex.

O Siscomex Importação Web já está disponível no portal da Receita Federal, na seção de aduana e comércio exterior e é acessado mediante o uso de Certificado Digital ICP-Brasil.

Fonte: Valor Econômico

31/8/2012

Prezado Cliente


Informamos que a Diagrama estará em fase de expansão do seu escritório no período de 29 de Agosto à 10 de Setembro, com a utilização de novas tecnologias em função das novas obrigações operacionais, reformulando e reestruturando todo o seu espaço físico e de Tecnologia da Informação.


Neste período pedimos sua compreensão no que tange a possíveis instabilidades que por ventura possam ocorrer em algumas solicitações.


Tal procedimento reflete mais uma vez a preocupação da Diagrama em prestar um serviço de altíssima qualidade, com tecnologia de ponta, buscando sempre a excelência no atendimento aos nossos clientes. 


Contamos com a sua compreensão 


Paulo Godoy
Diretor

24/8/2012

Além disso, onera o capital das empresas brasileiras e prejudica a atração de investimentos estrangeiros para o pais, segundo especialistas da área

A complexidade e a desorganização da política tributária brasileira tem causado problemas com o fisco nacional para os empresários do país, segundo o advogado tributarista do escritório Machado Associados, Júlio Maria de Oliveira. O advogado cita como exemplo o não reconhecimento de créditos tributários por estados contrários a incentivos fiscais dados por outros entes da federação. Segundo ele, isso tem onerado o capital das empresas.

O especialista é um dos palestrantes a participar do seminario “O modelo fiscal brasileiro e os impactos sobre as iniciativas empreendedoras” a ser realizado no próximo dia 24, com o apoio do grupo Ejesa, por meio do BRASIL ECONÓMICO e do jornal O Dia.

"Existe uma legislação nacional do ICMS que aborda como serão dados esses incentivos fiscais, mas que ainda é descumprida em todos os 27 estados da união", diz, lembrando que isso faz com que seja fomentada a chamada guerra fiscal. Segundo Oliveira, é preciso ser realizado um convênio com o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) – órgão responsável por deliberar e permitir que os estados tenham benefícios. "O Supremo Tribunal Federal diz que os benefícios têm que ser apreciados no Confaz. Contudo, ainda não foi decido se um estado pode ou não aceitar o beneficio e se têm o poder de autuar empresas que tomaram os créditos", explica.

Enquanto essa questão não se resolve, Oliveira aponta que Legislação sobre incentivos fiscais e descumprida em todos os 27 estados da federação brasileira os estados, por quererem atrair negócios para sua região, acabam por conceder isenção unilateralmente. “Então vem o Supremo Tribunal Federal e julga a ação inconstitucional. E, por fim, quem arca com os prejuízos são as empresas, os contribuintes”, diz. Outro ponto criticado e que também será abordado pelo advogado durante o evento é a alta carga tributária. Segundo ele, seu avanço vem se dando de forma consistente, com o PIS e Confins incidindo principalmente sobre o consumo. “Com essa vertente, todas as pessoas independentemente de sua classe social acabam por pagar a mais pelo produto, sendo que a regra correta deveria recair mais sobre o lucro da empresa", aponta.

Ele observa que essas taxas, juntas, que eram de 3,75%, passaram para algo em torno de 12%. “E uma ação antieconômica, pois torna os produtos menos competitivos no mercado nacional frente aos importados", diz.

Risco

Para a sócia da área de tributos internacionais da KPMG, Marienne Coutinho, essas duas Vertentes faz com que muitos investimentos estrangeiros sejam postergados e até mesmo cancelados. “Esse ponto é avaliado como risco pelos investidores. Por conta disso, muitas empresas não se permitem a tal insegurança", explica a sócia, que e' também uma das palestrantes do evento. Mas não apenas isso, um cenário como este acaba minando, principalmente, os próprios negócios nacionais, avalia Marienne. “Há empresas que conseguem o incentivo fiscal em algum estado, mas lá na frente isso pode ser revertido em custo, caso seja considerado inconstitucional pelo STF", aponta.

Um exemplo dado por ela seria a abertura de discussões sobre o sistema tributario brasileiro com os de outros países. “Os empreendedores devem levar ao fisco, ao governo federal, suas observações, dificuldades encontradas para trabalhar", argumenta. Essa e a única maneira, segundo Marienne, que os órgãos do governo têm para melhorar a legislação tributária.
 
TRÊS PERGUNTAS A MARIENNE COUTINHO Sócia da área de tributos internacionais da KPMG
“O Brasil está longe de adotar um imposto único”

A complexidade do sistema tributário brasileiro ainda inibe o interesse do investidor estrangeiro e tira a competitividade das empresas nacionais. A solução seria a unificação de alguns impostos, avalia Marienne Coutinho.

Muito se fala sobre a reforma do sistema tributário brasileiro. Em contrapartida, pouco se avança nesse quesito. Qual a sua avaliação sobre este tema?

Esse é assunto de grande complexidade entre os empresários, sejam eles brasileiros ou não. Mas, infelizmente, a observação que faço é de que o Brasil está longe de adotar um imposto único.

Mas qual o motivo de uma visão tão pessimista?

Não é ser pessimista. O sistema tributário é de competência de várias esferas: federais, municipais e estaduais. Isso significa que cada unidade da federação atua dentro de sua própria legislação e de acordo com suas interpretações sobre a matéria de tributos. Por conta disso, é muito difícil operacionalizar todos em uma única alíquota. Para isso seria necessário passar por questões politicas de cada estado. Precisaríamos de no mínimo uns 30 anos. É uma utopia.

Qual a solução paliativa então para esse problema?

Pode-se adotar algumas reformas especificas, como reduzir o número de impostos. Por exemplo, poderiam ser unificados o Imposto de Renda e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Nessa mesma regra poderiam entrar o PIS e Cofins, além do aprimoramento do dialogo entre o fisco e os contribuintes. C.R.C.

Fonte: Brasil Econômico

24/8/2012

Os interessados já podem acessar o sistema na página principal da Receita, por meio da opção 'Aduana e Comercio Exterior".

Julia Borba

A Receita Federal lançou nesta quinta-feira (23) um novo sistema de controle aduaneiro de importações. O programa deve facilitar o acompanhamento do desembaraço administrativo dos produtos que chegam no país, em portos e aeroportos.

"A nossa ideia é tornar o processo mais transparente e menos oneroso, principalmente para o pequeno e médio empresário, que antes precisava ter uma conexão segura e instalar aplicativos da Receita no computador", disse o subsecretário de Aduana e Relações Internacionais da Receita, Ernani Checcucci.

Segundo Checcucci, o acesso poderá ser feito a partir de qualquer computador conectado à internet, dando mais mobilidade aos usuários.

Os interessados já podem acessar o sistema na página principal da Receita, por meio da opção 'Aduana e Comercio Exterior".

O sistema também dispensa a necessidade de atualizar tabelas e permite que sejam feitas múltiplas consultas por vez. "Agora, para acessar as etapas on-line, basta ter apenas a certificação digital", explicou o subsecretário.

Atualmente, cerca de 300 mil operadoras, entre importadores e exportadores, acessam regularmente o sistema, além dos demais envolvidos no processo de liberação das cargas.
De acordo com a Receita, esta é a mudança mais significativa realizada no programa de controle desde o lançamento da plataforma.

Com o novo programa, os empresários poderão verificar, entre outros detalhes, o motivo da retenção de cargas, a necessidade de entrega de documentos e comprovantes à Receita, qual o atual posicionamento da carga e quais serão as etapas de despacho antes da entrega das mercadorias.

Fonte: Folha de S.Paulo

17/8/2012

Desde 01/07/2012 não pode ser utilizada carta de correção em papel para sanar erros em campos específicos da Nota Fiscal Eletrônica.


As correções no documento devem ser feitas exclusivamente por meio de CC-e – Carta de Correção Eletrônica.


Os erros em campos específicos da NF-e poderão ser sanados por meio de Carta de Correção Eletrônica – CC-e, desde que não estejam relacionados com:
- as variáveis que determinam o valor do imposto tais como: base de cálculo, alíquota, diferença de preço, quantidade, valor da operação (para estes casos deverá ser utilizada NF-e Complementar);
- a correção de dados cadastrais que implique mudança do remetente ou do destinatário; e
- a data de emissão da NF-e ou a data de saída da mercadoria.


Fundamentação Legal: Ajuste Sinief 7, de 30/09/2005, cláusula décima quarta-A, § 7º; E Ajuste Sinief 10, de 30/09/2011, cláusula segunda, inciso II.

17/8/2012

As MPEs (Micro e Pequenas Empresas) devem se adequar ao ponto eletrônico até 3 de setembro. De acordo com o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), nos primeiros 90 dias, a fiscalização é orientativa, para indicar falhas na implantação.


Sobre a obrigatoriedade do ponto eletrônico para as MPEs (Micro e Pequenas Empresas), o ministério explica que as que têm até 10 empregados estão desobrigadas de utilizar qualquer sistema de ponto. Já as empresas que possuem mais de 10 funcionários podem utilizar um dos dois outros sistemas permitidos: manual ou mecânico. Assim, a utilização do sistema eletrônico é opcional.


Sobre o questionamento do custo do equipamento, o MTE declara que é possível encontrar o produto com preço de venda ao consumidor na faixa de R$ 2.850, valor muito próximo dos equipamentos anteriores.
Sobre a medida


As MPEs são as últimas a se adequar a Portaria. Os primeiros foram os empregadores da indústria, no comércio em geral, no setor de serviços, incluindo, entre outros, os setores financeiro, de transportes, de construção, de comunicações, de energia, de saúde e de educação, que são obrigados a usar o registro eletrônico desde 2 de abril.

Fonte: Infomoney

10/8/2012

Descontrole, má gestão, ausência de planejamento, falta de visão e de conhecimento do próprio negócio.

Gilvânia Banker

Os desequilíbrios financeiros geram problemas incalculáveis para as companhias que não possuem planejamento e nem um fluxo de caixa controlado. De acordo com pesquisa da Serasa Experian, 975 instituições brasileiras entraram com pedido de falência em 2012. As micro e pequenas empresas apresentaram um maior número de solicitações nos primeiros seis meses de 2012. Somente para essa categoria, foram 529 solicitações. De janeiro a junho de 2012, houve uma alta de 11,2% com relação ao mesmo período de 2011.
  
Ainda conforme os dados da Serasa, desses 975 pedidos, 286 foram feitos pelas companhias de médio porte e 160 pelas grandes. De acordo com a especialista contábil Dora Ramos, diretora da Fharos Assessoria Empresarial, o colapso das médias e grandes empresas pode decorrer do acúmulo de financiamentos e capital de giro e até mesmo como uma solução estratégica.

Nestes casos, para que o gestor não deixe o empreendimento fracassar, ela orienta que se reconheça a situação de alerta antes que o problema tome proporções maiores.

Mas existem meios de evitar o fracasso de um negócio. A especialista diz que é preciso ter um controle de gastos e um bom planejamento. “Nos primeiros anos de abertura de um empreendimento, deve-se ter uma administração muito precisa, pois qualquer deslize pode levar ao fechamento das portas”, explica.
 
A incapacidade financeira é gerada por uma má administração que, conforme ela, muitas vezes, pode acontecer por fatores externos e acaba acarretando numa falha do gestor. Segundo Dora, os riscos precisam ser avaliados e previstos. “O administrador precisa pensar de forma muito ampla a falência é consequência de um pensamento um tanto quanto restrito onde alguns fatores deixaram de ser contemplados”, analisa. 

Na maioria das vezes, o pedido judicial é feito pelos próprios fornecedores, já cansados de negociar e de cobrar. No caso de a corporação ir à bancarrota, ela precisa passar por um processo judicial a ponto de provar que está completamente sem condições de quitar suas dívidas. “Imaginem se todos que tivessem problemas financeiros pedissem falência, seria uma saída ótima”, ironiza.
 
Depois que se chega a vias jurídicas, muitas vezes, é possível a recuperação judicial, renegociando os débitos. “Tive clientes com muitas dificuldades financeiras, e seus maiores credores eram bancos, e muitos deles conseguiram reverter o processo”, exemplifica.

Planejamento auxilia a manter a saúde financeira

Abrir um negócio pode ser o sonho de uma vida inteira. Para impedir que esse sonho não se transforme em pesadelo, as dicas são simples, basta que o empresário tenha o controle de toda a operação. De acordo com a especialista contábil Dora Ramos, diretora da Fharos Assessoria Empresarial, as micro e pequenas empresas, muitas vezes, mostram-se saudáveis, mas seus proprietários começam a se empolgar e gastam mais do que devem, tornando-as inviáveis financeiramente. “As retiradas não podem ir além da capacidade da companhia”, alerta. É nesse momento que o planejamento se mostra tão fundamental. Além disso, é preciso estar prevenido com seguros contra acidentes, roubos, furtos, incêndio etc. “Eu já tive clientes que sofreram assaltos e acidentes e que não tinham seguro que pudesse cobrir o prejuízo de um estoque, por exemplo”, comenta.

O papel do contador, conforme Dora, é o de consultor. “Ele tem todas as informações da instituição e deve comunicar o mais rapidamente possível o que está acontecendo para o seu cliente”, alerta. Segundo ela, o profissional contábil acaba sendo um dos braços do empresário para a tomada de decisões.
 
Porém, essas dicas se encaixam para os pequenos, pois, no caso das grandes, a falência, muitas vezes, é uma saída estratégica. “Elas possuem todo esse controle, têm planejamento, uma equipe de consultoria e poderiam mudar o curso antes de chegar a isso”, comenta Dora. 
Quem não se lembra da companhia aérea Varig e das outras duas do grupo, a Rio Sul Linhas Aéreas e a Nordeste Linhas Aéreas, quando a sua falência foi decretada oficialmente em 20 de agosto de 2010? O pedido de fechamento foi feito pelo próprio administrador do grupo, que alegou que a corporação não tinha capacidade de quitar suas dívidas e reclamava de valores devidos pela União, um dos motivos de seu fechamento.

Recentemente, outra empresa aérea teve o mesmo destino. No começo de julho, a Pluna anunciou sua falência, e operava com cerca de 250 voos semanais, com rotas entre Argentina, Brasil, Chile e Paraguai.

O grupo Eastman Kodak, pioneiro em câmeras fotográficas, informou pedido de concordata em janeiro desse ano. Com 130 anos no mercado, obteve uma linha de crédito de US$ 950 milhões do Citigroup para continuar operando. 

Conforme Dora, no caso das grandes empresas, os fatores são inúmeros, como até mesmo as flutuações das aplicações na bolsa de valores. Mas, para ela, independentemente do tamanho da instituição, o planejamento e a gestão de riscos são os ingredientes essenciais para evitar o endividamento.

Dívidas tributárias pesam nos resultados

Uma dívida tributária não gera falência, mas pode dar muita dor de cabeça. No aperto financeiro, o gestor logo deixa de pagar os impostos, que vão virando uma bola de neve. Portanto, a companhia pode se complicar bastante com o fisco. Conforme o advogado e professor Fábio Canazaro, especialista em Direito Tributário, o empresário pode se enredar com a chamada penhora online, que é a cobrança judicial fiscal, e, se a instituição não conseguir se defender, ela poderá quebrar. 

A saída, de acordo com o especialista, é organização e planejamento tributário. “Grande problema dos passivos é o amadorismo e a falta de conhecimento”, diz Canazaro. Conforme ele, as instituições investem, fazem grandes contratações, compram maquinários ou exageram na aquisição de estoques, e se esquecem de planejar os impostos. Para não morrer na praia, Canazaro aconselha que os empresários busquem se cercar de uma boa equipe de advogados tributaristas, contadores e administradores para que o negócio possa ir adiante, pois, quando chega ao ponto de ir buscar acordo judicial, a entidade precisa apresentar um plano que demonstre que ela tem condições de pagar as suas dívidas.

“As pessoas acham que os débitos tributários caducam”, brinca a especialista contábil Dora Ramos, da Fharos Assessoria Empresarial, e diz que, muitos pequenos empresários simplesmente abandonam seus negócios. Porém, conforme ela, o CPF do responsável também vai ficar comprometido, caso o devedor tenha que ajustar as contas com o fisco.

Rio Grande do Sul tem boa recuperação de empresas

A Lei n.º 11.101, de 9 fevereiro de 2005,  buscou priorizar a recuperação das empresas. Conforme a legislação, a dívida não pode ser inferior a 40 salários-mínimos, hoje R$ 24.880,00, mesmo que o processo tenha começado antes da lei de 2005, quando ainda não havia um valor mínimo previsto na legislação. 

No Rio Grande do Sul, o número de pedidos de falências não chega a ser significativo, na opinião do juiz da Vara de Falências e Concordatas do Estado, Lucas Maltez Kachny. Tramitam hoje um total 3 mil processos ativos. Desses, 334 estão em procedimento falimentar, e 33 estão em negociação, ou seja, em recuperação judicial.

Apenas 68 instituições entraram com pedidos de autofalência. O juiz acredita que a lei acabou favorecendo o diálogo e a negociação.

O requisito para o fechamento total das atividades da companhia é a comprovação da impossibilidade total de recursos para pagar as contas devidas. “Mas são muito poucos casos”, lembra o juiz.

Raio-X ajuda a identificar rumos a serem corrigidos

Onde está o dinheiro? Para detectar a falta de recursos e as causas que a levaram a tornar uma empresa incapaz, é necessário realizar uma verdadeira radiografia. Essa metodologia, chamada de Análise de Viabilidade de Negócios, conforme o diretor da Nota 10 Consultoria, Laerte Oliveira, possibilita a análise dos acontecimentos das movimentações para que se consiga fazer os ajustes necessários.

Se o dinheiro sumiu do caixa é sinal de má gestão. A busca pelo lucro é o que paga os investimentos, mas, conforme Oliveira, as pessoas confundem as sobras do caixa no final do dia e acham que podem usufruir dele livremente. “O lucro é a sobra do dinheiro depois que tudo estiver pago”, lembra, e diz que, mesmo que sobre capital, tem que haver critério para utilizá-lo. O consultor alerta que o dono tem que acostumar a usar o seu pró-labore, que é o seu valor fixo mensal.

O serviço de investigação tem o objetivo de analisar se determinado negócio dará o lucro tão esperado e se conseguirá manter-se ativo, sem fazer parte das estatísticas do fechamento de empresas nos primeiros anos de vida. Para Oliveira, pagar e receber é apenas uma reação. “A área financeira é um termômetro e não o remédio”, reforça. Para ele, a área comercial deve ser muito bem estruturada, bem como o setor de compras, por exemplo, ambos fundamentais no andamento dos negócios. 

Após as pesquisas, é elaborado, com base em indicadores gerenciais e fundamentado em critérios contábeis, um dossiê com todas as orientações, tabelas e gráficos. Com essa avaliação, comenta, também é possível identificar gastos desnecessários e melhores maneiras de economizar dinheiro.

Fonte: Jornal do Comércio

10/8/2012

A medida de desoneração foi anunciada pelo governo em abril como parte de um pacote de estímulos na tentativa de aquecer a economia e reduzir os custos de produção da indústria.

Maria Carolina Marcello

O Senado aprovou nesta terça-feira a Medida Provisória 563, que amplia o programa Brasil Maior, estabelecendo, entre outros pontos, a desoneração da folha de pagamentos de alguns setores.

A MP foi aprovada simbolicamente e agora segue para sanção da presidente Dilma Rousseff.
A medida de desoneração foi anunciada pelo governo em abril como parte de um pacote de estímulos na tentativa de aquecer a economia e reduzir os custos de produção da indústria.
Dentre os setores contemplados estão o da indústria têxtil, de plásticos, de material elétrico, fabricantes de ônibus, de auto-peças, naval, aérea, fabricantes de móveis, setor de bens de capital, hotéis e fabricantes de chips.

As empresas de couro e calçados, confecções, call centers e de tecnologia da informação também tiveram alíquotas reduzidas.

A MP cria um regime especial de tributação do Programa Nacional de Banda Larga para a implantação, ampliação e modernização de redes de telecomunicações para as conexões de Internet em banda larga.

A medida também modifica a lei que regulamenta o Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária (Reporto), além de ampliar abrangência de incentivos tributários a empresas exportadoras.

Uma emenda do PSDB aprovada durante a votação da medida na Câmara dos Deputados ainda reduz a zero as alíquotas de Pis/Pasep, Cofins e IPI para os produtos alimentares que compõem a cesta básica.

Apesar da emenda tucana receber elogios, a MP foi alvo de críticas da oposição, principalmente por abordar diversos temas em seu texto.

"São penduricalhos impostos ao Senado Federal", criticou o líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), que fez um apelo para que a presidente Dilma Rousseff não vete a desoneração da cesta.

Já o relator da proposta na comissão mista que avaliou previamente a MP, Romero Jucá (RR), e senadores como Inácio Arruda (PCdoB-CE) e Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), subiram à tribuna para defender a aprovação da proposta, considerada "importante" para estimular o crescimento da economia.

Fonte: Estadão